terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

LIVRO DOS ESPÍRITOS: CONHEÇA E FAÇA DOWNLOAD


Publicação do Livro dos Espíritos, em Paris (1860)

Com o lançamento de "O Filme dos Espíritos", é grande a curiosidade do público sobre a obra que baseou a produção. "O Livro dos Espíritos" (Le Livre des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec. É uma obra básica do espiritismo, e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos por toda a Europa durante o século XIX.


Apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.018 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.


As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em "mais de dez", nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 501 itens. Só a partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1018 perguntas e respostas.


Conteúdo


A obra se divide em quatro "livros", como comumente se dividiam as obras filosóficas à época, que tratam respectivamente:


Das causas primárias - abordando as noção de divindade, Criação e elementos fundamentais do Universo.


Do mundo dos Espíritos - analisando a noção de Espírito e toda a série de imperativos que se ligam a esse conceito, a finalidade de sua existência, seu potencial de auto-aperfeiçoamento, sua pré e sua pós-existência e ainda as relações que estabelece com a matéria.


Das leis morais - trabalhando com o conceito de Leis de ordem Moral a que estaria submetida toda a Criação, quais sejam as leis de: adoração, trabalho, reprodução, conservação, destruição, sociedade, progresso, igualdade, liberdade e justiça, amor e caridade.


Das esperanças e consolações - concluindo com ponderações acerca do futuro do homem, seu estado após a morte, as alegrias e obstáculos que encontra no além-túmulo.


Intolerância


Em setembro de 1861 o Sr. Lachâtre encomenda, de Barcelona, 300 volumes de obras espíritas, dentre as quais o Livro dos Espíritos. Ao chegarem, os livros são apreendidos pelo bispo local, num episódio que ficou conhecido como Auto-de-fé de Barcelona. A sentença foi executada a 9 de outubro, data que marca a intolerância religiosa, reagindo contra a divulgação da Doutrina Espírita.


A 1 de maio de 1864 a Igreja Romana coloca a obra no Index - o catálogo das obras cuja leitura é vedada aos seus fiéis.


Livro dos Espíritos para download


O Livro dos Espíritos e PDF
Livro dos Espíritos - veja on-line
Obras básicas do Espiritismo
O Livro dos Espíritos em mp3 - Ouça ou copie para ouvir onde desejar


Podem fazer download completo de O Livro dos Espíritos aqui:
http://www.forumespirita.net/fe/audiobook/o-livro-dos-espiritos-em-audio/

Ou em alternativa, é possível ouvir sem fazer download bastando clicar aqui:
http://www.forumespirita.net/fe/index.php?page=148

Podem deixar em resposta neste tópico opiniões e sugestões relacionadas.

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/o-livro-dos-espiritos/ouvir-on-line-ou-fazer-download-de-o-livro-dos-espiritos-em-audio-mp3/#ixzz2M2I5QC8o





Polêmicas Doutrinárias e a Convivência na Casa Espírita







NÃO SE DEIXE DESESTIMULAR / Momento Espírita







segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Imunização Espiritual



Se te decides, efetivamente, a imunizar o coração contra as influências do mal, é necessário te convenças:

que todo minuto é chamamento de Deus à nossa melhoria e renovação
que toda pessoa se reveste de importância particular em nosso caminho;
que o melhor processo de receber auxílio é auxiliar em favor de alguém;
que a paciência é o principal ingrediente na solução de qualquer problema;
que sem amor não há base firme nas construções espirituais;
que o tempo gasto em queixa é furtado ao trabalho;
que desprezar a simpatia dos outros, em nossa tarefa, é o mesmo que pretender semear um campo sem cogitar de lavrá-lo;
que não existem pessoas perversas e sim criaturas doentes a nos requisitarem amparo e compaixão;
que o ressentimento é sempre foco de enfermidade e desequilíbrio;
que ninguém sabe sem aprender e ninguém aprende sem estudar;
e que em suma, nos basta pedir aos céus, através da oração, para que baixem à Terra, mas também cooperar, através do serviço ao próximo, para que a Terra se eleve igualmente para os Céus.

Autor: Emmanuel

Psicografia de Chico Xavier







domingo, 24 de fevereiro de 2013

Fisiologia do Pensamento


  Lígia Almeida


O fluido mental é formado por partículas que têm suas características próprias, como sugere a ativação mental visibilizada pela tomografia por emissão de positrões.
Em uma visão global do Homem podemos resumidamente considerar uma interação em "via de mão dupla" que vai do espírito para o perispírito, do perispírito para o sistema nervoso, transmitidas às glândulas endócrinas, que, por fim, expressam a vontade do espírito para todo o corpo físico. Já as sensações físicas percorrem o caminho inverso, impressionando, por sua vez, o princípio inteligente.
Essa é uma visão abrangente, mas também reducionista da integração espírito-corpo, que deixa claro o papel do sistema nervoso como receptor principal, em relação a matéria, da vontade do espírito.




Na codificação, encontramos a explicação de que o perispírito é ligado ao corpo físico célula a célula, expressão essa lembrada e detalhada por André Luiz, na sua obra. No entanto, apesar dessa total ligação perispírito-corpo, existem pontos específicos de ligação para a manifestação do espírito, e esses pontos estão no sistema nervoso, traduzido pelo neurônio que encerra, nos corpúsculos de Nissi, a energia nutritiva emanada do plano espiritual; no pigmento ocre de lipofuscina, o fator de fixação perispirítico, que liga o perispírito de forma mais ou menos intensa dependendo do grau de evolução do espírito e sua relação mais ou menos intensa com o plano material; e, finalmente, nas mitocôndrias neuronais, o canal receptor dos comandos espirituais.


Temos ainda, nessa interface, a glândula epífise ou pineal como receptor capaz de detectar informações do plano espiritual e as emanações magnéticas do plano material, servindo de antena poderosa que informa o espírito encarnado do plano etérico. Essa glândula está diretamente ligada ao centro de força coronário, que se encontra no duplo etérico, formando assim a interface espírito-corpo.
O centro coronário, por sua vez, utiliza-se do centro frontal, que está diretamente relacionado com a glândula hipófise, e através dela transmite os avisos, impulsos, ordens e sugestões mentais aos órgãos, tecidos e células.
Por esse sistema, verte o fluído mental, secreção da mente, e não do cérebro, que se difunde pelos caminhos neurais a todo o córtex, via glândula pineal, e posteriormente a todo o corpo biológico por ação glandular e nervosa.




Quanto ao fluido mental, pode ser denominado de "matéria-psí", visto que o pensamento é matéria, formado por partículas que têm suas características próprias, como sugere a ativação mental visibilizada pela tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan), demarcando áreas específicas do cérebro em funcionamento, conforme a utilização da mente, seja para ouvir, ver ou raciocinar. São essas características que organ-zam a psicosfera, ou halo psíquico, e consequentemente o corpo físico, trazendo harmonia ou desequilíbrio de acordo com o seu emprego.

As partículas dessa "matéria-psi" são manipuláveis e compõem elementos "vivos" de pensamento com comportamento e trajetória de acordo com os sentimentos de inteligência que os conduz. E o pensamento influi e comanda, modelado pela vontade do espírito, agindo sobre si mesmo, ou sobre o objetivo ao qual se destina.
Concluindo, podemos dizer que o corpo biológico reflete a psicosfera, que influi, sem dúvida, na saúde física de forma positiva ou negativa, a depender da qualidade da "matéria-psi" que venhamos a emanar. Logo, o aforismo" Mente sã em corpo são" mais representativo seria se "Corpo são em mente sã".





Médica especialista em Geriatria com subespecialização em Cardiologia Geriátrica. Mestra em Bioquímica e Farmácia pela Universidade de São Paulo, Brasil. Conferencista e Presidente da AME Porto.







O Que é Ansiedade?


Ana Cecília Rosa

A ansiedade e o transtorno do pânico, contrariamente ao que se acredita, não são um problema moderno. Na mitologia grega, encontra-se seu exemplo mais antigo: o Deus Pã (metade homem e metade carneiro), pertencente ao inconsciente coletivo daquele povo, fonte de sustos aos que se “aventuravam” por florestas e origem do termo pânico. Os sintomas da ansiedade, como palpitações, sudorese, náuseas e dor torácica, foram, durante séculos, relacionados aos distúrbios dos órgãos, sendo negligenciada a sua causa mental pela medicina. Porém, com o advento da Psicanálise, comprovou-se que certas debilidades mentais (desordens sexuais) mediavam essas manifestações.


 

Segundo a teoria psicanalítica, a ansiedade é oriunda do conflito entre o Id e o Superego, o que leva à repressão de impulsos inaceitáveis pelo Ego, gerando desequilíbrio mental e os sintomas. O Espiritismo, por Joanna de Angelis, explica que o distúrbio “está enraizado no ser que desconsiderou as Soberanas Leis e se reencarna com predisposição fisiológica, imprimindo nos gens a necessidade da reparação dos delitos transatos”. Assim, estão na nossa programação reencarnatória, mais precisamente no nosso corpo somático, as condições necessárias para a eclosão da doença, desencadeadas por fatores sociais e psíquicos (estresse, traumas, perfeccionismo) geradores de conflitos e insegurança, principalmente na infância.


A disfunção orgânica requer tratamento com ansiolíticos e antidepressivos, além da psicoterapia para o enfrentamento dos medos. Os cuidados emocionais, provenientes da lei da caridade, amor e justiça, e o reconhecimento do indivíduo como doente da alma são fundamentais para o restabelecimento da confiança em busca da cura, proporcionando condições de aprendizado.







Maledicência


“Maledicência é o ato de falar mal das pessoas. (…) É mais terrível do que uma agressão física. Muito mais do que o corpo, fere a dignidade humana, conspurca reputações, destrói existências.”
Richard Simonetti


Falar mal dos outros, prática comumente considerada “inocente”, é atividade altamente perniciosa, pode facilmente transformar-se em hábito e deve ser combatida imediatamente ao constatarmos que ela faz parte de nosso cotidiano.


“Se a maledicência visita o seu caminho, use o silêncio antes que a lama revolvida se transforme em tóxicos letais.”
André Luiz


Não importa se os outros são nossos conhecidos ou não; se estão longe ou perto; se agiram correta ou incorretamente: simplesmente não devemos alimentar nossas conversações com assuntos que somente dizem respeito à vida alheia. Se não for o caso de prestar algum auxílio, para nada de útil tal conversação servirá e ainda poderá ser fonte de muitos males.
Ao falarmos mal dos outros, abrimos as nossas mentes para que elas se tornem um campo de futilidade, covardia e maldade, cada vez mais desenvolvidas, atraindo, assim, as companhias espirituais – e encarnadas - pertinentes.

“Lábios envenenados pelo fel da maledicência não conseguem sorrir com verdadeira alegria. [...]
Olhos empoeirados pela indiscrição não vêem as paisagens reconfortantes do mundo. [...]
Mente prisioneira no mal não amealha recursos para reter o bem.
Coração incapaz de sentir a fraternidade pura não se ajusta ao ritmo da esperança e da fé.
Liberte a você de semelhantes flagelos.
Leis indefectíveis de amor e justiça superintendem todos os fenômenos do Universo e superinzam as reações de cada espírito.
Assim, pois, no trabalho da própria renovação, a criatura não pode desprezar nenhuma das suas manifestações pessoais, sem o que dificilmente marchará para a Vanguarda de Luz.”



Além de desrespeitar o dever primordial da caridade, essa atividade ainda demonstra que nosso tempo está sendo pessimamente empregado: afinal, ter tempo para falar mal dos outros significa ter tempo livre em excesso, que poderia ser empregado em atividades que edificassem o Bem.

Precisamos policiar-nos e corrigir-nos. E como podemos fazê-lo? Vigiando nossos pensamentos, para que consigamos cortar esse mal pela raiz, e ocupando nossas mentes e nosso tempo com trabalho útil e pensamentos elevados, em sintonia com o Alto. Não importa há quanto tempo labutamos no mal ou quantas vezes caímos e erramos: com força de vontade e esforço, a qualquer momento poderemos transformar nossos comportamentos e nossas vidas para melhor.

Não percamos tempo, então: comecemos agora mesmo, não tocando em assuntos que não nos dizem respeito e recusando-nos a dar continuidade a conversações permeadas de maledicência, gentilmente sugerindo uma mudança de tópico para a conversa. É fundamental, também, que guardemos paciência, tolerância e perdão para com aqueles que ainda não descobriram o poder tóxico da maledicência e continuam permitindo-se praticá-la.

Com a consciência de que há um determinado defeito em nós, surge a responsabilidade de atuarmos para corrigi-lo, dentro do melhor que pudermos fazer. Essas pequenas corrigendas devem obrigatoriamente ser efetuadas com urgência nas vidas de todos aqueles que desejam trilhar o caminho do bem e tornarem-se, um dia, verdadeiros cristãos.



“O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”.
Jesus (Mateus 15: 11)



“Espinho cruel a ferir indistintamente é a palavra de quem acusa; cáustico e corrosivo é o verbo na boca de quem relaciona defeitos; veneno perigoso é a expressão condenatória a vibrar nos lábios de quem malsina; lama pútrida, trescalando fétido, é a vibração sonora no aparelho vocal de quem censura; borralho escuro, ocultando a verdade, é a maledicência destrutiva.

A maledicência é cultura de inutilidade em solo apodrecido.
Maldizer significa destruir.
A verdade é como claro sol. 
A maledicência é nuvem escura. No entanto, é invariável a vitória da luz sobre a treva.
O maledicente é atormentado que se debate nas lavas da própria inferioridade. 
Tem a visão tomada e tudo vê através das pesadas lentes que carrega.
A palavra malsinante nasce discreta, muitas vezes, para incendiar-se perigosa, logo mais, culminando na calúnia devastadora.
Não há desejo de ajudar quando se censura. Ninguém ajuda condenando.
Não há socorro se, a pretexto de auxílio, se exibem as feridas alheias à indiferença de quem escuta.
Quanto possível, extingue esse monstro da paz alheia e da tua serenidade, que tenta dominar-te a vida.
Caridade é bênção sublime a desdobrar-se em silencioso socorro.
Volta as armas da tua oração e vigilância contra a praga da maledicência aparentemente ingênua, mas que destrói toda a região por onde prolifera.
Recusa a taça venenosa que a observação da impiedade coloca à tua frente.
Desculpa o erro dos outros.
É muito mais fácil informar-se erradamente do que atingir-se o fulcro da observação exata.
As aparências não expressam realidades.
A forma oculta o conteúdo. Ninguém pode julgar pelo exterior.
Quando vier a tentação de acusar e apontar defeitos, lembra-te das próprias necessidades e limitações e, fazendo todo o bem possível ao teu alcance, avança na firme resolução de amar, e despertarás, além das sombras da carne por onde segues, num roteiro abençoado onde os corações felizes e livres buscam a Vida Verdadeira.”

Joanna de Ângelis



“Os afeiçoados à calúnia e à maledicência distribuem venenosos quinhões de trevas com que se improvisam grandes males e grandes crimes.”
Emmanuel





Vivendo o Espiritismo


Seguir os passos do espiritismo é muito mais difícil do que parece.Para ser verdadeira nem mesmo eu consegui após anos de espiritismo chegar ao ponto que eu realmente desejo para a minha vida, mas como acredito, todo o espirito evolui , e espero estar no caminho certo .
Ser espirita é muito além de ser bondoso e amar ao próximo, é crer em tudo ao seu redor, é ter uma fé consciente. Deus nosso mestre nos criou com o direito da felicidade , isto consta no livro dos espíritos- Allan Kardec, mas como todas as pessoas, já digamos, vividas sabem que, para dar valor a felicidade é necessário passar por momentos de tristeza .
Nossa evolução depende apenas de nós, ser ou não feliz, também. E por incrível que pareça, quando estamos em um momento de tristeza parece que nada irá curar essa dor, mas se você ter fé e lutar por aquilo que acredita essa tristeza vai embora mais rápido do que se imagina. Orar e ter sempre o pensamento positivo são os pilares da conduta espirita, para as pessoas pode ser algo simples, mas são nas coisas simples que conseguimos os grandes feitos !

O que é a vida ?Para o espirita a vida é uma prova, onde podemos ou não usa-la para o nosso verdadeiro objetivo, a evolução espiritual .
Algumas pessoas vivem anos procurando a felicidade, trabalhando muito para conquistar bens materiais , tentando apenas preencher o vazio que há dentro delas.Mas não percebem que a felicidade se resumi em 4 coisas anexadas : Fé, amor, conhecimento e humildade.Fé, por que é ela que nos impulsiona para o caminho da luz, mesmo sem que percebamos .Amor , não é este o amor de marido e mulher, é um amor totalmente puro, é um amor que vai além de uma pessoa , é amar incondicionalmente tudo , literalmente,tudo .Conhecimento, esse conhecimento não é apresentado como quantas faculdades já fez ou se é analfabeto ,não, é um conhecimento do universo em sua total paz e harmonia .E por ultimo a humildade, principalmente a humildade é requerida pela felicidade quando estamos encarnados, humildade é ser feliz com aquilo que se tem, humildade é saber que tudo pode piorar a qualquer minuto e principalmente agradecer a Deus interiormente por ter o que tem hoje , mesmo que não tenha nada, agradecer mesmo assim !

As pessoas materialistas não enxergam que a felicidade está nas pessoas ao seu redor, e não em um bem material e nem no dinheiro.
Digo a todas que leram esse texto, que viver o espiritismo é algo extraordinário. O espiritismo nos faz questionar a tudo, questionar a nós mesmos , e também questionar aquilo que passamos em nossa trajetória . É algo tão incomum para todos ,saber que tudo tem um propósito, até mesmo aquela pequena pedra em seu caminho ,tem um propósito. E você ai já se lamentou por algo que fez de errado? Pois é muitas vezes já fiz isto , mas a realidade é bem diferente do que nós imaginamos.



Texto de  Caroline Fernandes

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A QUARESMA E O ESPIRITISMO...



A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa. Durante este período os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da caridade e da oração. A Quaresma dura 40 dias. Começa na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo,é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como “pretensos” filhos de Deus.

Essa também é uma época muito especial para o Plano Espiritual.
Afinal a Espiritualidade está sempre atenta a todas as possibilidades de ajuda, de resgate e de esclarecimento dos nossos irmãos desencarnados que estão passando por momentos de “loucura”, “fuga de si mesmo”, “arrependimento”, enfim, que estão estagiando nas trevas criadas por eles mesmos. É essa oportunidade que o Plano Superior aproveita para poder resgatar aqueles que tocados por esse período de penitência e meditação, se desvinculam de seu sofrimento íntimo e rogam por socorro. Afinal de contas são milhares de cristãos, que nesse momento mudam a psicosfera do Plano Físico e Espiritual e tocam aqueles que lhes são caros e que estão estagiando nas zonas umbralinas, e são esses últimos os mais beneficiados por esse recolhimento, porque eles ficam mais suscetíveis aos socorristas de todas as horas.

É por esse e por vários outros motivos que toda religião ou crença tem seu valor, sua necessidade de existir e todos estão certos dentro do que acreditam. E como o nosso Pai Maior não nos desampara em momento algum, a sua misericórdia chega através das mãos daqueles que nos possam atingir.

A CARIDADE É A ESSÊNCIA DE TUDO!!!
Devemos ter sempre a fraternidade em nossos lábios e aproveitar a época oportuna e orar pela humanidade. Se já o fazemos, continuemos com nossas preces nos unindo agora aos nossos irmãos de outras religiões para que o amor esteja sempre presente em nossos corações. "O objetivo da religião é conduzir o homem a Deus; ora, o homem não chega a Deus senão quando está perfeito; portanto, toda religião que não torna o homem melhor, não atinge seu objetivo;"
Evangelho Segundo o Espiritismo - capítulo VIII




Os Inimigos Desencarnados


O espírita tem ainda outros motivos de indulgência para com os inimigos. 
Porque sabe, antes de qualquer coisa, que maldade não é o estado permanente do homem, mas que decorre de uma imperfeição momentânea, e que da mesma maneira que a criança se corrige dos seus defeitos, o homem mal reconhecerá um dia os seus erros e se tornará bom.

Sabe ainda que a morte só pode livrá-lo da presença material do seu inimigo, e que este pode persegui-lo com o seu ódio, mesmo depois de haver deixado a Terra. Assim, a vingança assassina não atinge o seu objetivo, mas, pelo contrário, tem por efeito produzir maior irritação, que pode prosseguir de uma existência para outra. Cabia ao Espiritismo provar, pela experiência e pela lei que rege as relações do mundo visível com o mundo invisível, que a expressão: extinguir o ódio com o sangue é radicalmente falsa, pois a verdade é que o sangue conserva o ódio no além-túmulo. 

Ele dá, por conseguinte, uma razão de ser efetiva e uma utilidade prática ao perdão, bem como à máxima de Cristo: Amai os vossos inimigos. Não há coração tão perverso que não se deixe tocar pelas boas ações, mesmo a contragosto. O bom procedimento não dá pelo menos, nenhum pretexto a represálias, e, com ele se pode fazer, de um inimigo, um amigo antes e depois da morte. Com o mau procedimento ele se irrita, e é então que serve de instrumento à justiça de Deus, para punir aquele que não perdoou.

6 – Pode-se, pois, ter inimigos entre os encarnados e os desencarnados. Os inimigos do mundo invisível manifestam sua malevolência pelas obsessões e subjugações, a que tantas pessoas estão expostas, e que representam uma variedade das provas da vida. Essas provas, como as demais, contribuem para o desenvolvimento e devem ser aceitas com resignação, como uma conseqüência da natureza inferior do globo terrestre: se não existirem homens maus na Terra, não haveria Espíritos maus ao redor da Terra. Se devermos, portanto, ter indulgência e benevolência para os inimigos encarnados, igualmente as devemos ter para os que estão desencarnados.

Antigamente, ofereciam-se sacrifícios sangrentos para apaziguar os deuses infernais, que nada mais eram do que os Espíritos maus. Aos deuses infernais sucederam os demônios, que são a mesma coisa. O Espiritismo vem provar que esses demônios não são mais do que as almas de homens perversos,que ainda não se despojaram dos seus instintos materiais; que não se pode apaziguá-los senão pelo sacrifício dos maus sentimentos, ou seja, pela caridade; e que a caridade não tem apenas o efeito de impedi-los de fazer o mal, mas também de induzi-los ao caminho do bem e contribuir para a sua salvação. É assim que a máxima: Amai aos vossos inimigos, não fica circunscrita ao círculo estreito da Terra e da vida presente, mas integra-se na grande lei da solidariedade e da fraternidade universais.
Parte superior do formulário
Espírita Kardec





Quando um velho homem...


Quando um velho homem morreu na enfermaria de geriatria de um lar de idosos em uma cidade do interior da Austrália, acreditava-se que ele não tinha mais nada de qualquer valor.
Mais tarde, quando as enfermeiras estavam olhando seus poucos pertences, encontraram este poema. A sua qualidade e conteúdo impressionaram tanto a equipe que cópias foram feitas e distribuídas para cada enfermeira no hospital.
Uma enfermeira levou uma cópia para Melbourne ... O único legado do velho homem para a posteridade já apareceu nas edições de Natal de revistas em todo o país e figura nas revistas de Saúde Mental. Uma apresentação de slides também foi feita com base em seu simples mas eloquente poema.
E esse velho homem, com nada para dar ao mundo, é agora o autor deste poema "anônimo" navegando em toda a Internet.

VELHO RANZINZA...
O que vocês vêem enfermeiros?... O que vocês vêem?
O que vocês estão pensando... quando estão olhando para mim?
Um homem casmurro,... não muito sábio,
Incerto de hábito… de olhos distantes?

Quem goteja sua comida... e não faz qualquer comentário.
Quando você diz em voz alta... “Eu gostaria que você tentasse!”
Quem parece não perceber... as coisas que você faz.
E sempre está perdendo... uma meia ou sapato?

Quem, resistindo ou não... lhe permite fazer como quiser,
Com o banho e a alimentação... o dia inteiro para preencher?
É nisso que você está pensando?... é isso ... o que você vê?
Então abra seus olhos, enfermeiro... você não está olhando para mim.

Vou lhe contar quem eu sou ... como continuo, ainda, sentado aqui,
Conforme posso fazer ao seu comando,... como comer à sua vontade.
Eu sou uma pequena criança de dez anos... com um pai e uma mãe,
Irmãos e irmãs... que se amam
Um rapaz de dezesseis... com asas nos pés
Sonhando que breve... uma amante ele vai encontrar.

Um noivo logo aos vinte... meu coração dá um salto.
Lembrando os votos... que eu prometi manter.
Aos vinte e cinco, agora... tenho minha própria juventude.
Quem precisa de mim para guiar... e um lar seguro feliz.

Um homem de trinta... minha juventude agora cresceu rápido,
Ligados um ao outro... com os laços que devem durar.
Aos quarenta, meus filhos pequenos... cresceram e se foram,
Mas a minha mulher está ao meu lado... para ver que eu não lamento.

Aos cinquenta anos, mais uma vez,... bebês brincam no meu joelho,
Mais uma vez, conhecemos as crianças... minha única amada e eu.
Dias sombrios estão sobre mim... minha mulher agora está morta.
Eu olho para o futuro... tremo de pavor.
Pois meus jovens estão todos criados... da sua própria juventude.
E eu penso nos anos... e no amor que eu conheci.
Eu sou agora um velho homem... e a natureza é cruel.
É piada para fazer a velhice... parecer uma tolice.
O corpo, ele se desintegra... graça e vigor, partem.

Existe agora uma pedra... onde uma vez eu tive um coração.
Mas dentro desta velha carcaça... um jovem ainda habita,
E agora e de novo... meu maltratado coração incha
Lembro as alegrias... eu me lembro da dor.
E eu estou amando e vivendo... a vida outra vez.
Eu acho que os anos, muito poucos... foram embora muito rápido.
E aceitar o fato gritante... que nada pode durar.

Então abram seus olhos, pessoas... abram e vejam.
Não um homem casmurro.
Olhe mais perto... veja... A MIM!

Lembre-se este poema da próxima vez que encontrar uma pessoa mais velha que poderá deixar de lado sem olhar para a alma jovem dentro dela ... Vamos todos, um dia, estar lá, também! Por favor, compartilhe este poema. As coisas melhores e mais bonitas deste mundo não podem ser vistas ou tocadas. Elas devem ser sentidas pelo coração!





PRECE PELOS ENFERMOS


Senhor dos Mundos, Excelso Criador de todas as coisas.
Venho à Tua soberana presença neste momento,
para suplicar ajuda aos que estão sofrendo por
doenças do corpo ou da mente.
Sabemos que as enfermidades nos favorecem momentos
de reflexão, e de uma aproximação maior de Ti,
pelos caminhos da dor e do silêncio.
Mas apelamos para tua misericórdia e pedimos:
Estende Tua luminosa mão sobre os que se
encontram doentes, sofrendo limitações, dores e incertezas.
Faz a fé e a confiança brotarem fortes em seus corações.
Alivia suas dores e dá-lhes calma e paz.
Cura suas almas para que os corpos também se restabeleçam.
Dá-lhes alívio, consolação e acende a luz da esperança em
seus corações, para que, amparados pela fé e a esperança,
possam desenvolver o amor universal, porque esse é o
caminho da felicidade e do bem-estar...
é o caminho que nos leva a Ti.
Que a Tua paz esteja com todos nós.




Que assim seja!!

Por que o projetor é usado nos amparos?



A diferença está no padrão energético
entre os Mentores e os Espíritos em Desequilíbrio, na dificuldade nessa comunicação!

As pessoas quando chegam num nível de bom equilíbrio mental, emocional e energético começam a ter um maior tempo para reencarnar(voltarem a nascer), podendo passar de 300 anos entre uma vida e outra e em alguns casos nem mais precisam vir e só fazem por missão, total dedicação e amor aos seres.
Isso implica na necessidade da liberação do campo energético mais densificado, o que chamamos de Segunda Morte, esse campo é o que nos faz ficar encarnados aqui, o que faz o intermédio entre o corpo espiritual e o físico.
E quando esse corpo energético é descartado, causa uma grande sutilização em relação à vibração que sentimos no corpo físico.
Mas a natureza é sábia e tem tudo programado e não deixa nada desamparado.
É aí que entram os espíritos que ainda trabalham nas zonas inferiores e que ainda mantém o campo energético mais denso e conseguem também trabalhar no amparo no Umbral.
Mas a quantidade de seres em desequilíbrio é muito grande e outros lugares também são usados como pontos de apoio, como casas esotéricas, centros espíritas, igrejas, etc…

É nessa mesma lógica que entra o projetor astral.
Por ter um corpo físico e o campo energético mais denso ele é usado pelos mentores nos amparos.
Através da doação energética do viajor, os mentores depositam magnetismo e técnicas médicas superiores para que o trabalho seja feito da melhor forma possível.
Quase sempre quando há amparo espiritual de um projetor para um ou mais espírito, há no mínimo no ambiente um mentor espiritual acompanhando o projetor e mais um que conhecia especificamente a(s) consciência(s) amparada(s). Enquanto o mentor espiritual do projetor o ajuda a ficar lúcido, sintonizado e controlado energicamente, o outro entra com as essências espirituais necessárias e específicas para cada tipo de paciente.
Lembrando que nenhum amparo acontece por acaso e que não é qualquer espírito que encontramos no mundo espiritual que está na hora certa de ser ajudado.
Há uma infinidade de situações que facilitam o amparo e os mentores sempre levam o projetor para o lugar específico. Muitos projetores querem ajudar uma ou outra consciência, às vezes amiga ou parente e não entendem que nem sempre é possível que aquele tipo de ajuda seja usado naquele momento.
Os espíritos são escolhidos pelo nível de consciência, por já aceitarem a possibilidade de mudança e estarem já com a compreensão dos seus erros e de que alguns caminhos só levam ao sofrimento…

Eis aí a grande utilidade da projeção astral.
Quando um homem encarnado alcança um nível razoável de compreensão e domínio de suas energias e aproveita o sono do corpo físico para ser útil nos bastidores do nosso planetinha…

E todos nós podemos despertar para essa realidade que está a nossa frente todo dia ao dormir!
A grande maioria ainda adormece dentro de si mesmo..

Mas há um chamado no ar…
Há uma sutil voz, um suave canto que nos chama a todo dia mais ou menos assim:
"Vem, vem voar pelos céus do mundo astral
vem, vem aproveitar sua liberdade,
vem, vem conosco levar luz a quem precisa,
vem, vem ver a felicidade que é ser útil
vem, vem ser um do nosso grupo,
vem, vem que o trabalho urge,
e nas veredas da terra seres choram!
Deixe vibrar a luz no frontal e iluminar o coração espiritual!
Coloque-se à disposição que ouviremos também o seu chamado."


Saulo Calderon



Caminho verdade e vida

Livro

Integram esta coleção os livros " Caminho, Verdade e Vida; Fonte Viva; Pão Nosso e Vinha de Luz ", todos eles da autoria espiritual de Emmanuel, pela mediunidade de Francisco Cândido Xavier.

Neles, o autor comenta ensinamentos do Evangelho de forma original e atraente ensinando-nos não apenas a compreender a Doutrina Cristã, mas a praticá-la em todos os momentos da vida. Encerram um verdadeiro convite ao trabalho nobre e dignificante, inspirado nos ensinamentos da Boa Nova.

Emmanuel, orientador espiritual de Chico Xavier, instrui e encanta, edifica e consola na sua linguagem singela e arrebatadora, mansa e persuasiva, plena de espiritualidade e beleza.

Coleção "Fonte Viva" constitui caliosa fonte auxiliar de esclarecimento nos estudos dos textos evangélicos, e instrumento essencial para aperfeiçoarmos os nossos sentimentos, afinando-nos com as lições de humildade e amor ministradas e exemplificadas por Jesus.




MEDIUNIDADE E OBSESSÃO


Livro

Estudo de vários casos de médiuns que fracassaram em suas tarefas, por deixar de seguir preceitos evangélicos e kardequianos. Para ser um caminho de auto iluminação, a mediunidade deve ser trabalhada à luz do Evangelho de Jesus e da obra kardequiana. Afastando-se desse caminho, o médium estará sujeito a processos obsessivos, que podem variar da obsessão simples, em que o obsidiado e as pessoas à sua volta não se apercebem do fenômeno; passando à fascinação, em que outras pessoas percebem, mas o obsidiado se entrega ao processo; até chegar à subjugação, em que o obsidiado entra em franca alienação mental. Terceiro volume de uma trilogia que desenvolve o tema da mediunidade terapêutica com Jesus, com leituras independentes. A primeira obra é A Prática da Mediunidade com Jesus; a segunda: As Reuniões Mediúnicas e os Vários Tipos de Mediunidade; e a terceira, Mediunidade e Obsessão.



Autor(a): ALÍRIO DE CERQUEIRA FILHO
Editora: ESPIRITIZAR
Gênero: Espiritismo
Formato: 16 x 23

Libertos Pelo Perdão




Livro


Durante o desastroso transcorrer da Segunda Guerra Mundial, quando milhões de seres humanos, entre eles os judeus, tiveram suas vidas cruelmente ceifadas em nome de um preconceito torpe e desumano dos frígidos poderosos, o ódio e a revolta passaram a enlaçar aquelas almas que, prematura e injustamente, partiram para o além. Todavia, como o Pai de infinita misericórdia a ninguém desampara, amorosamente, concedera-lhe nova oportunidade encarnatória, durante a qual vítimas e algozes, transitando pelas mesmas calçadas da vida, haveriam de se reencontrar para, valendo-se das perfumadas veredas do perdão, intentarem se reconciliar.


Gênero: Romance
Autor: Marcial Jardim
Espírito: Álvaro
Editora: Aliança
Páginas: 384
Formato: 16 x 23 x 2,5





Um novo recomeço - Antônio Carlos e Vera Marinzeck



Livro

Resumo: Nelson era um rico empresário, autoritário e dominador. Casado com Eliete, pai de Nelsinho, Luciana e Alex, Nelson acabou por descobrir- após a morte de seu pai Antônio- que era filho adotivo. Foi em busca de sua família biológica, dando-lhes uma boa ajuda financeira. Após uma discussão com o filho caçula, Nelson teve um infarte e desencarnou, mas devido ao seu temperamento ficou preso em sua residência, sem compreender o que estava acontecendo. Tentou se aproximar de seus familiares, mas ninguém o enxergava e nem o ouvia. Percebeu então, pelas conversas das criadas, que havia morrido. Passado alguns dias, conheceu André, um jovem que também estava vagando e que lhe ensinou a viver como desencarnado. André ensinou Nelson a volitar, vampirizar, plasmar suas roupas e etc. Vagando em sua residência, Nelson acabou tendo muitas decepções ao ouvir diálogos de seus familiares. André também levou Nelson a uma reunião no Umbral, onde entidades sofredoras relatavam suas decepções e pediam vingança. Aos poucos vai percebendo o quanto foi egoísta, machista e autoritário. Cansado de vagar, Nelson acaba sendo acolhido em uma colônia espiritual onde passa a estudar e trabalhar.

Ficha Técnica:
Título:Um Novo Recomeço
Autor:Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho
Espírito:Antônio Carlos









Páginas: 256

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Alerta sobre Mediunidade - As consequências do não uso. Você é médium?









O Recepcionista do Centro Espírita Parte 1º






O Recepcionista do Centro Espírita Parte 2º






O Recepcionista do Centro Espírita Parte 3º Final







DICAS EM MEDIUNIDADE


Seja o mais discreto possível.
Evite comentários pessoais em torno das faculdades de que seja portador.
Direta ou indiretamente, não provoque palavras elogiosas a você.
Não queira se antecipar à experiência que apenas o tempo lhe conferirá.
Confie na ação dos espíritos por seu intermédio, mas submeta tudo ao crivo da razão.
Não permaneça na expectativa de bons resultados sem trabalho perseverante.
Mesmo quando bem intencionados, acautele-se contra os bajuladores.
Vacine-se contra a vaidade, não admitindo qualquer situação que o coloque em evidência.
Não se afaste das atividades que, doutrinariamente, muitos consideram insignificantes.
Jamais reivindique privilégios.
Preocupe-se em dar exemplo de devotamento e amor à Causa.
Eleja na prática da Caridade o seu ponto de sintonia contínua com os Planos Mais Altos.
Aprenda a ouvir mais do que falar.
Tenha sempre uma palavra de otimismo em seus lábios.
Não condicione a sua presença na tarefa, fazendo com que a sua opinião prevaleça sobre as demais.
Fuja de exercer domínio sobre quem quer que seja.
Não ponha palavras suas na boca dos espíritos.
Convença-se de que as Trevas possuem mil maneiras para fazê-lo cair.
Toda vigilância de sua parte ainda é pouca.
Quem aceita o primeiro suborno, começa a se vender por inteiro.
Escolha caminhar entre pontos de referência que, realmente, possam lhe dar segurança na jornada.
Não se considere completamente imune à fascinação.
Em favor de seu equilíbrio mental, não ignore a sua condição de mero instrumento.
Estude, mas não para mostrar que sabe e, sim, para que melhor avalie o tamanho de sua ignorância da Verdade.
Com a sua condição de médium, não atropele a sua condição de espírita.
O médium que mais recebe é aquele que mais doa.
Faça, a sós, as preces que você costuma fazer em público.
Dignifique o seu lar e a sua família.
Não olvide que ninguém é melhor médium do que pessoa.
O alicerce do edifício da mediunidade chama-se caráter.

Livro: Ao Médium Principiante
Carlos A. Baccelli, pelo Espírito Spartaco Ghilardi
LEEPP – Livraria Espírita Edições Pedro e Paulo.





terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

CARNAVAL (OBSESSÕES CARNAVALESCAS)



“Atrás do trio elétrico só não vai que já morreu...”. - Caetano Veloso
“Atrás do trio elétrico também vai quem já “morreu”...”.


Ao contrário do que reza o frevo de Caetano Veloso, não são somente os “vivos” que formam a multidão de foliões que se aglomera nas ruas das grandes cidades brasileiras ou de outras plagas onde se comemore o Carnaval.


O Espiritismo nos esclarece que estamos o tempo todo em companhia de uma inumerável legião de seres invisíveis, recebendo deles boas e más influências a depender da faixa de sintonia em que nos encontremos. Essa massa de espíritos cresce sobremaneira nos dias de realização de festas pagãs, como é o Carnaval.

Nessas ocasiões, como grande parte das pessoas se dá aos exageros de toda sorte, as influências nefastas se intensificam e muitos dos encarnados se deixam dominar por espíritos maléficos, ocasionando os tristes casos de violência criminosa, como os homicídios e suicídios, além dos desvarios sexuais que levam à paternidade e maternidade irresponsáveis. Se antes de compor sua famosa canção o filho de Dona Canô tivesse conhecido o livro “Nas Fronteiras da Loucura”, ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, talvez fizesse uma letra diferente e, sensível como o poeta que é, cuidaria de exortar os foliões “pipoca” e aqueles que engrossam os blocos a cada ano contra os excessos de toda ordem. Mas como o tempo é o senhor de todo entendimento, hoje Caetano é um dos muitos artistas que pregam a paz no Carnaval, denunciando, do alto do trio elétrico, as manifestações de violência que consegue flagrar na multidão.


No livro citado, Manoel Philomeno, que quando encarnado desempenhou atividades médicas e espiritistas em Salvador, relata episódios protagonizados pelo venerando Espírito Bezerra de Menezes, na condução de equipes socorristas junto a encarnados em desequilíbrios.


Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval.


Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de “sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo”. Com tranqüilidade, o autor de “Camisa listrada” respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando “sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições”.


No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; “Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas”.


Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir “que é sempre tempo de recomeçar e de agir” e assim ele iniciou a composição de novos sambas, “ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...”.


Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo.


O entendimento do Poeta da Vila quanto às ebulições momescas, é claro, também mudou:
- “O Carnaval para mim, é passado de dor e a caridade hoje, é-me festa de todo, dia, qual primavera que surge após inverno demorado, sombrio”.

A Carne Nada Vale:


O Carnaval, conforme os conceitos de Bezerra de Menezes, é festa que ainda guarda vestígios da barbárie e do primitivismo que ainda reina entre os encarnados, marcado pelas paixões do prazer violento. Como nosso imperativo maior é a Lei de Evolução, um dia tudo isso, todas essas manifestações ruidosas que marcam nosso estágio de inferioridade desaparecerão da Terra.


Em seu lugar, então, predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade. A folia em que pontifica o Rei Momo já foi um dia a comemoração dos povos guerreiros, festejando vitórias; foi reverência coletiva ao deus Dionísio, na Grécia clássica, quando a festa se chamava bacanalia; na velha Roma dos césares, fortemente marcada pelo aspecto pagão, chamou-se saturnalia e nessas ocasiões se imolava uma vítima humana.


Na Idade Média, entretanto, é que a festividade adquiriu o conceito que hoje apresenta, o de uma vez por ano é lícito enlouquecer, em homenagem aos falsos deuses do vinho, das orgias, dos desvarios e dos excessos, em suma.


Bezerra cita os estudiosos do comportamento e da psique da atualidade, “sinceramente convencidos da necessidade de descarregarem-se as tensões e recalques nesses dias em que a carne nada vale, cuja primeira silaba de cada palavra compõe o verbete carnaval”.

Assim, em três ou mais dias de verdadeira loucura, as pessoas desavisadas, se entregam ao descompromisso, exagerando nas atitudes, ao compasso de sons febris e vapores alucinantes. Está no materialismo, que vê o corpo, a matéria, como inicio e fim em si mesmo, a causa de tal desregramento.

Esse comportamento afeta inclusive aqueles que se dizem religiosos, mas não têm, em verdade, a necessária compreensão da vida espiritual, deixando-se também enlouquecer uma vez por ano.

Processo de Loucura e Obsessão:


As pessoas que se animam para a festa carnavalesca e fazem preparativos organizando fantasias e demais apetrechos para o que consideram um simples e sadio aproveitamento das alegrias e dos prazeres da vida, não imaginam que, muitas vezes, estão sendo inspiradas por entidades vinculadas às sombras. Tais espíritos, como informa Manoel Philomeno, buscam vitimas em potencial “para alijá-las do equilíbrio, dando inicio a processos nefandos de obsessões demoradas”.


Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso, quanto com criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, embora sujeitas às tentações que os prazeres mundanos representam, por também acreditarem que seja lícito enlouquecer uma vez por ano.


Esse processo sutil de aliciamento esclarece o autor espiritual, dá-se durante o sono, quando os encarnados, desprendidos parcialmente do corpo físico, fazem incursões às regiões de baixo teor vibratório, próprias das entidades vinculadas às tramas de desespero e loucura. Os homens que assim procedem não o fazem simplesmente atendendo aos apelos magnéticos que atrai os espíritos desequilibrados e desses seres, mas porque a eles se ligam pelo pensamento, “em razão das preferências que acolhem e dos prazeres que se facultam no mundo íntimo”. Ou seja, as tendências de cada um, e a correspondente impotência ou apatia em vencê-las, são o imã que atrai os espíritos desequilibrados e fomentadores do desequilíbrio, o qual, em suma, não existiria se os homens se mantivessem no firme propósito de educar as paixões instintivas que os animalizam.


Há dois mil anos. Tal situação não difere muito dos episódios de possessão demoníaca aos quais o Mestre Jesus era chamado a atender, promovendo as curas “milagrosas” de que se ocupam os evangelhos. Atualmente, temos, graças ao Espiritismo, a explicação das causas e conseqüências desses fatos, desde que Allan Kardec fora convocado à tarefa de codificar a Doutrina dos Espíritos. Conforme configurado na primeira obra da Codificação – O Livro dos Espíritos -, estamos, na Terra, quase que sob a direção das entidades invisíveis: “Os espíritos influem sobre nossos pensamentos e ações?”, pergunta o Codificador, para ser informado de que “a esse respeito sua (dos espíritos) influência é maior do que credes porque, freqüentemente, são eles que vos dirigem”. Pode parecer assustador, ainda mais que se se tem os espíritos ainda inferiorizados à conta de demônios.

Mas, do mesmo modo como somos facilmente dominados pelos maus espíritos, quando, como já dito, sintonizamos na mesma freqüência de pensamento, também obtemos, pelo mesmo processo, o concurso dos bons, aqueles que agem a nosso favor em nome de Jesus. Basta, para tanto, estarmos predispostos a suas orientações, atentos ao aviso de “orar e vigiar” que o Cristo nos deu há dois mil anos, através do cultivo de atitudes salutares, como a prece e a praticada caridade desinteressada. Esta última é a característica de espíritos como Bezerra de Menezes, que em sua última encarnação fora alcunhado de “o médico dos pobres” e hoje é reverenciado no meio espírita como “o apóstolo da caridade no Brasil”.


Título : Carnaval ( Obsessões Carnavalescas )
Autor: Revista Visão Espírita - (Março de 2000)





CARNAVAL - MENSAGEM ESPÍRITA


"Chegou a hora de um novo carnaval, mas este que vai começar agora não será como os outros. Desta vez, a festa da carne já não será tão caracterizada pelo disfarce das fantasias, com as quais as potências malignas sempre se esmeraram em camuflar e colorir os seus mais temíveis propósitos. As máscaras não são mais tão necessárias, nem mesmo desejáveis. Agora a nudez é a norma, com toda a sua agressiva desfaçatez. Não apenas a nudez de corpos frenéticos, a nudez da carne soberana e sem freios, mas sobretudo a nudez dos pensamentos que se descobrem, acintosamente, sem qualquer pudor, na ostensiva clareza das pretensões mais abjetas.



"Neste fim de tempos, com a permissão divina, para a necessária triagem, que vai finalmente separar o joio do trigo, o mal dispensa as velhas armaduras e não teme mostrar-se na completa arrogância da sua fria crueza.


"O crime não escolhe mais nem hora, nem meios, nem ambientes, nem vitimas.
"A festa que se prenuncia é de carne, mas de carne sangrenta, sofrida e humilhada, de carne em processo de franca decomposição, ainda antes do processo da morte física.


"A violência já armou o seu cenário no grande palco do mundo e a função não tardará a começar, Nos bastidores da realidade, já começou, e dentro em pouco a cortina das conveniências será rasgada, para que o drama vingue, infrene, em toda a sua arrasadora plenitude.


"A subida dos infernos é como o levantar-se do lodo dos abismos, que tolda todas as águas, antes de cristalina aparência. Não se poderia, no entanto, purificar verdadeiramente os mananciais, sem que o lodo do fundo fosse antes trazido à superfície, para ser então coado.


"Os espíritos prevenidos, que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, agirão como aquelas criaturas prudentes a que os Evangelhos se referem, ao invés de deixar-se arrastar pela correnteza das aluviões sem freio e sem rumo.
"Depois das orgias e dos excessos, das violências e dos enganosos triunfos da força humana, virão as lágrimas redentoras e as penas merecidas, mas a noite se escoará, com todas as suas amarguras, nas claridades sublimes e definitivas da Nova Era Cristã.


"É bem de ver que, para os discípulos leais a Jesus, as horas que se aproximem, tão ansiosamente aguardadas pelos gozadores e pelos velhacos, não serão de festa, mas de vigília, de jejum e de oração, de testemunhos de renúncia e de coragem.
"isso será, porém, altamente compensador, porque é vindo o momento anunciado em que os habitantes dos "vales" devem fugir para os 'montes'.


"Em face da turbulência que se avizinha, nós vos almejamos muita paz ao coração. E enquanto os tambores, os clarins, as balas e os impropérios estiverem poluindo o ar da Terra, que haja no íntimo de nossas almas, a ecoar como música celeste, o som excelso das promessas de amor de Nosso pai".


(Áureo (espírito).Psicografia de Hernani Santana. Livro: "CORREIO ENTRE DOIS MUNDOS").



domingo, 4 de novembro de 2012

::: RAIVA :::


A raiva é a reação emocional imediata à sensação de se estar sendo ameaçado, sendo que esta ameaça possa produzir algum tipo de dano ou prejuízo.


Não há quem já não tenha sido vítima da raiva. Todos os dias nos deparamos 
com diversas pessoas, no trabalho, no trânsito, nas conversações cotidianas 
sendo estas as mais diversas, portadoras dos mais variados estados de ânimo. 
Não raro, alguma palavra mal empregada, algum tom de voz equivocado, e então 
nos sentimos ofendidos, tendo a raiva como reação imediata.

Sentir raiva é atitude natural e normal no quadro das experiências terrenas. 
Canalizá-la bem, elucidando-a até a sua diluição, é característica de ser saudável 
e lúcido, conforme assevera a benfeitora espiritual Joanna de Ângelis.

▬ Mas como impedir que esta sensação inquietante se alastre e não ocupe mais espaços na nossa mente e sentimentos?

Segundo a nobre mentora de Divaldo Franco, o primeiro passo a ser dado é a aceitação de se estar sentindo raiva. Não há motivos para nos envergonhar-mos 
da raiva e do fato de senti-la. Camuflá-la perante atitudes de falsa humildade e santificação são atitudes de quem ilude a si próprio, optando pelo parecer em detrimento do ser.


► Em seguida devemos nos indagar:


▬ Por que me deixei atingir tanto?

▬ Por que fiquei tão bravo ou brava com a atitude daquela pessoa?

▬ O que esta pessoa fez de tão desagradável a ponto de conseguir me desequi-
librar o restante do dia?


”Neste momento inicia-se a racionalização da raiva, e então é que percebemos 
que nós mesmos tivemos uma participação ativa na sua elaboração. Não foi o 
outro que produziu raiva em mim, pois somos nós que estamos sentindo raiva, 
logo nós mesmos a produzimos. Está em nós a sua origem e não no exterior.

Como dissemos, a raiva é uma reação emocional que ocorre toda vez q alguém 
vai de encontro ao nosso bem-estar, de maneira que nos sentimos ameaçados.


▬ O que então nos deixou tão ameaçados?

▬ Por que aquilo que foi dito significou tanto para nós?

▬ Que área do meu ser aquela palavra proferida pelo ofensor atingiu de maneira 
tão precisa?


A partir desse momento nós começamos a perceber q na verdade a sensação 
de inferioridade ou de ofensa não foi produzida pelo outro, ela já existia dentro 
de nós. Seria como se a palavra empregada fosse a chave certa para uma determinada idéia existente dentro de nós mesmos – ela já estava ali – 
bastava acioná-la.


► Decorre daí o enunciado de Joanna de Ângelis, de que:


A raiva é o lançamento de uma cortina de fumaça sobre nossos próprios 
defeitos, a fim de que eles não sejam percebidos pelos outros. Sendo que 
quanto maior for o complexo de inferioridade da pessoa, mais vulnerável 
ela será a tudo o que for direcionado a ela do mundo exterior.

Canalizar bem a raiva significa, assim, refletir sobre o porquê de nosso dese-
quilíbrio momentâneo. Da mesma forma, outro recurso deve ser empregado: 
refletir sobre a origem do ato na outra pessoa. Isso significa perceber que a 
pessoa estava em desarmonia no momento em que agiu, de forma impensada, produzindo o conflito. Significa tentar perceber que o outro agiu sem nenhuma intenção de produzir o dano que nós agora sentimos.

Isso não significa, de maneira alguma, que devamos ser coniventes com o desrespeito e ironia das pessoas ao nosso redor, as quais agem sem pensar 
nas conseqüências de seus atos. Mostrar-se ofendido, mostrar-se desgostoso 
com a situação, demonstrar os sentimentos de contrariedade e até mesmo a 
raiva inerente à ofensa são reações perfeitamente normais, de quem respeita 
a si mesmo e se considera credor do respeito e consideração dos seus 
semelhantes.

♣ Da mesma forma, dar uma corrida, realizar exercícios físicos ou algum 
trabalho que leve à exaustão, são recursos valiosos para se diluir a raiva. ♣ Extravasar, contar para os amigos como se sente, também são atitudes 
saudáveis e terapêuticas.


► O que não se deve fazer é camufla-la, reprimi-la, pois então estaremos oportunizando o surgimento da mágoa e do ressentimento.

Certamente há situações em que a dor nos atinge sem que possamos 
nos defender.

Ocorrências em que ficamos paralisados, sem saber como agir, tamanha 
nossa surpresa e decepção. Entretanto, parece que nunca estamos prepa-
rados para as decepções. Acreditamos que sempre seremos estimados e considerados por todos, e que as pessoas nunca irão nos trair e então nos magoamos.

A ingratidão e a calúnia ainda fazem parte do orçamento moral da huma-
nidade, e não há quem não se depare com elas em algum momento. 
Dependendo da pessoa autora do disparo, do lançamento do dardo, este 
parece penetrar o mais profundo da alma, produzindo enorme sofrimento.


► Muitas vezes, aquela pessoa em quem nós mais confiávamos nos trai, 
nos decepciona, nos fere e a dor então é perfeitamente natural.

♣ Chorar,

♣ Mostrando-lhe os ferimentos,

♣ Considerar a ocorrência injusta,

♣ Demonstrar os sentimentos ao agressor, são atitudes que auxiliam para 
que a dor diminua e se abrande.

Contar aos amigos o ocorrido, demonstrando como se sentiu diante da 
situação, dizer o quê o magoou, são recursos que colaboram para que a 
mágoa não se instale na criatura. Em nenhum momento devemos nos 
permitir guardar a mágoa, diz o espírito Hammed.


Adriano Oliveira.
Instituto de Intercâmbio do Pensamento Espírita de Pernambuco. (IPEPE)

Fonte: Casa Espírita Paz e Luz Francisco de Assis






::: MÁGOA :::


Quando a mágoa se instala, o indivíduo vai perdendo aos poucos a alegria 
de viver, avançando em direção aos estados depressivos e de melancolia – 
extinguindo-se o prazer pela vida. A mágoa cultivada aloja-se em determinado 
órgão e o desvitaliza, alterando o funcionamento normal das células. Quando dissimulada e agasalhada nas profundezas da alma, se volta contra o próprio 
indivíduo, em um processo de autopunição inconsciente. Neste caso, o indiví-
duo passa a considerar a si próprio culpado pelo ocorrido, e então se pune, a 
fim de expiar a sua culpa.

Segundo Sigmund Freud, o grande psicanalista do século vinte, todos nós 
temos uma certa predisposição orgânica para cedermos à somatização de 
algum conflito. Esta se dá geralmente em algum órgão específico. Desta forma, 
muitos de nossos adoecimentos repentinos são fruto do que ele chamou de complacência somática. Nós guardamos a mágoa ou “fazemos de conta” que 
ela não existe.


► Como os sentimentos não morrem, eles são drenados no próprio ser, 
ferindo aquele que lhe deu abrigo.


Mais uma vez, assevera Joanna de Ângelis, devemos recorrer à racionalização 
do ocorrido. Refletirmos sobre o desequilíbrio da outra pessoa, sobre sua insen-
satez e situação infeliz, o que faz com que a mágoa vá perdendo terreno para a compreensão e impedindo que o acontecimento venha a repetir-se continuamen-
te na mente da criatura através do ressentimento.


Adriano Oliveira.
Instituto de Intercâmbio do Pensamento Espírita de Pernambuco. (IPEPE)

Fonte: Casa Espírita Paz e Luz Francisco de Assis






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