segunda-feira, 2 de novembro de 2015

A MORTE DO CORPO SEGUNDO O ESPIRITISMO, A VIDA ALÉM DA VIDA!











 A citação do tema MORTE FÍSICA, é porque pessoalmente somos preparados para tudo, menos para a morte sendo que a na vida existem duas coisas certas, o dia do vosso nascimento, e o dia da morte física, o resto, será o que você escolher fazer na construção da sua vida, ao qual melhorar depende só de você.

Antes de chegarmos a morte física vamos falar aos amigos, da forma que os Espíritos nos orientaram, desta forma para que todos entendam toda a engenharia de vida, como DEUS propôs.


Viemos de um plano elevado, somos espíritos de uma raça evoluída tendo a frente Deus, por desmandos morais e de caráter, fomos separados de nossa especie original. Deus então determinou aos espíritos elevados que achassem um planeta, e uma especie em evolução, aqui, chegaram, na Terra.

Informaram a Deus, de toda a forma que seria necessária, ou seja o tipo de corpo que precisaríamos, somos espíritos leves, rápidos, porém em nosso mundo é outra DENSIDADE, precisaríamos de um corpo mais rústico, que também ajudássemos a evoluir, para poder desenvolver passo a passo a inteligência de vida.


Para mim que hoje não temo a morte, escrever sobre ela ao lado dos imortais, me é muito tranquilo, claro que a morte física em qualquer um traz a dor da saudade, mas a principal pergunta é o que estamos fazendo aqui ?
De uma maneira simples entendo que acaba de ser respondido, viemos evoluir, neste corpo, por um tempo, ele findo, o espírito vai deixa-lo, e retornar a sua base de origem para acertar sua jornada, levar as informações, não somos só ALMA, e ESPÍRITO, tem o PERISPÍRITO, ETC, tudo unificamos com as informações e nosso espírito, evolui ou fica parado, ou retorna a Terra para uma nova experiência de vida.


Estivemos ao longo do tempo de vida desde que nos aceitamos conhecer, ou seja, bom lembrar que o espírito após encarnado, demora 07 anos para compreender os compromissos que assumiu, fora num outro plano espiritual, após este período mediante os pais biológicos, e a educação, ele ruma, ao seu destino final que é a morte física, a foto acima mostra de maneira mais clara o que mais tememos ao longo da vida, ou seja, o fim da vida física, ela continua ou termina?



Ao longo de sua jornada onde escreveu as obras básicas Kardec nos deu o mesmoEvangelho, que é ensinado nas igrejas, com uma diferença comentado por ele, e pelos espíritos.


O Evangelho segundo o Espiritismo que deve seguir de guia, de controle, e de suporte ao longo de nossa vida, se o fizermos, na hora final do corpo teremos mais aceitação, vos convido a te-lo sempre a cabeceira de sua cama, como um guia, um tranquilizador.
São lembretes importantes de mensagens que o Cristo nos deixou, com um comentário de uma ciência, e de uma doutrina de fé que é a doutrina espírita.


Espero que todos compreendam que assim como nascimento, é uma festa, a morte, deve ser vista com alegria, é uma jornada que chega ao fim, não existe morte certa do corpo.
Digo dia CERTO, existe uma fase, geralmente termina após os 75 anos quando a missão é leve, as mais duras vão até 90,100 anos, viver muito significa as vezes, depurar mais erros da encarnação passada e da presente, nem sempre é mérito, ajustes digamos necessários.


No entanto muitas vezes por problemas físicos, vo genéticos, ou outros adquiridos, os corpos param de funcionar, com AVC ou INFARTOS, ou câncer, e assim saímos antes da hora marcada.
Os pensamentos criam males em nossos corpos, lembre-se ainda não temos o corpo ideal, dentro de uns 30 anos teremos algo bem perto, já que os espíritos que cuidam do planeta estão levando modificações que ocorrem ano a ano, é só olhar na sociedade de hoje e a de 50 anos atrás.


A hora é marcada por Deus?
Não.
A hora exata é marcada por nós, junto com os espíritos que fizemos os tratados, antes de vir, se vamos sair da vida, no tempo que programamos, que pedimos, bem isto é outra coisa, é bom todos lembrarem que se os pensamentos forem corretos, se o corpo for cuidado, se a mente for cuidada, conseguiremos. No meio da jornada aparecem doenças, ou mesmo acidentes provocados ou marcados, nem todo acidente é marcado, existe toda uma sequência a ser observada na morte do corpo.


Repito que é uma das crendices popular no meu entender, é dizer que Deus determinou o dia da morte física, Deus nos deu responsabilidades na vida espiritual quando aceitamos a jornada da depuração, do aprendizado que é a ENCARNAÇÃO.
A presença de Deus na morte de cada um se faz pelos espíritos responsáveis, ele pessoalmente não pega, leva ninguém, isto é fantasia religiosa, nem mesmo Jesus, todos são conduzidos.
A presença de Deus se dá pelos espíritos de luz, as vezes nem sempre, espíritos de familiares que vem se encontrar com o que parte na faixa densa da Terra.
Lembrem que assumimos compromissos quando viemos ao planeta e vamos responder a cada um deles.


É uma jornada como falo sempre, longa, E COM rota, destinos, situações boas e ruins que nós mesmos projetamos e não Deus, muito do que pedimos aqui, fizemos na encarnação passada, ou solicitamos de prova nesta, necessário dizer que primeira encarnação é muito raro.


O mecanismo é muito fácil de se entender, temos no entando algumas ferramentas que conspiram contra nós mesmos.


A fim de evitar a loucura, esquecemos da outra vida, é passado, Deus não nos permite para nosso bem lembrar de nada nem do plano espiritual, nem de uma eventual encarnação antes desta.


Bom de um lado, terrível de outro, pois as explicações claro estão em nossas condutas anteriores, para nossos sofrimentos, e a morte física seria menos dolorida se soubéssemos o porque.
Em face nosso apego material, não estamos prontos para seguir o roteiro, EM BREVE ESTAREMOS, DIZEM OS ESPÍRITOS, MUITO BREVE, é importante entender que não nos ajudaria lembrar., antes de ir da vida passada, um dia toda a somatória será nos informada até a nível de ajustes, em alguns casos, para o bem do espírito mesmo após a morte, é mantido por um período o véu do esquecimento da encarnação anterior, pois poderia piorar a situação naquele momento.


O problema desta regra é que sendo assim esquecemos, e neste momento, duvidamos, por duvidar, não confiamos, novamente Deus manda instalar uma lei fácil para que vivamos, a do livre arbítrio.
Lembrem o plantio é livre a colheita obrigatória.
Logo viveremos com a lei do livre arbitrio nos regendo, e seremos nós os trabalhadores da última hora, nós o que devemos reconciliar com o inimigo á caminho.
Quando Jesus disse isto DEIXOU CLARO QUE ELE FALAVA DA VIDA ENCARNADA, o seu juiz é você.


PERDOE, PERMITA A OUTRA FACE, porque quando o corpo morrer, termina nossa caminhada aqui, é antes de sermos reavaliados pela nossa conduta após a morte física, é que precisamos dar AMOR E COMPREENSÃO, á tudo e á todos.
Acredito que até aqui não se exista dúvidas, mas ainda tememos a morte.


Como será?


A tranquilidade para enfrentarmos a realidade de vida, após a vida, dependerá das condutas morais, sociais, familiares, de perdão, de amor, de orgulho, de vaidade, de ego, de humildade, de sexo, de sexolatria, de vícios que formos adquirindo, tudo isto, ditará se no momento final da vida no planeta Terra teremos uma passagem saudável para o plano espiritual, e tranquila,.


O nascimento é um momento complexo para a criança, e para o espírito, as informações estão desencontradas, e somos guiados, por médicos, familiares, amor, e espíritos, para que cheguemos e tomemos posse da nossa vida na carne, A MORTE TAMBÉM, porém com mais conhecimento.


Algo que vai definir ajuda na hora da saída do corpo é a fé, um mecanismo que vem instalado em nosso cérebro, que vai ser alimentando de acordo com as nossas crenças religiosas, doutrinárias, e com o nosso livre arbítrio. E COM O HISTÓRICO DA NOSSA VIDA NA TERRA.


Sim o texto é longo, mas necessário para que possamos ter mais aceitação não só com a nossa partida, mas de pessoas que amamos.



Em qualquer situação de morte do corpo físico o espírito é retirado, as dores que sentimos é porque estamos numa viagem, que será rápida em média 15 minutos onde não falaremos, seremos ajudados por companheiros da outra dimensão.
Existem relatos claros que a parada total do corpo, ou seja o desligamento físico, demora um pouco além de uma hora.
O estado do ambiente em que estamos partindo interfere no processo de desligamento espiritual, digo no tempo mais ou menos rápido e tranquilo.
Precisamos entender, que saímos antes e que muitas vezes não lembraremos das situações criadas, só uma explicação uma morte por acidente, o espírito deixa o corpo antes do momento físico final para que ele não sinta o processo de dor física na transferência de dimensão.
Ainda demoraremos alguns dias para entender todo o processo de morte do corpo físico, no entanto recebemos relatos, e informações que alguns espíritos são capazes não só de saberem que estão partindo, mas participarem do proprio vélorio, divido a sua evolução nos 07 dias que permancerão na Terra, estes mais evoluído viveram ao lado de entes e amigos queridos, para um desligamento maior após esta semana.


Outras vezes não, como viver melhor e morrer fisicamente melhor?
Bem para isto precisamos estudar, aprender, ter fé, certos que um dia irá acontecer, não importa a causa.
E QUE JAMAIS DEVEMOS RETIRAR NOSSA VIDA, A PENA PARA ISTO É TERRIVEL.








Quero lembrar a todos, que nestes 10, 15, 20 minutos que pertencem aos ESPÍRITOS somos auxiliados, o processo de desligamento do cérebro, do coração e o desligamento do perispírito vai se dando passo á passo, de acordo um programa eficaz.
O corpo então para, o espírito se separa a sensação é como se estivesse com muito sono, sem direção certa, um tipo de ausência de conhecimento dos fatos, que pode demorar digamos uma variação 10 á 30 minutos nos casos dos merecedores, ou meses, ou ainda anos de acordo com crença, ou mesmo apego MATERIAL, lendo a obra de KARDEC terá as respostas completas.

Sobre os casos de pacientes de hospital que tem infecção generalizada e passam dias, ou horas, ou mesmo as vitimas de enfarto, ou derrame, que fiquem no leito, ali, a retirada do espírito é feita aos poucos o que sugere, digamos menos sofrimento, quando sentimos que estamos desencarnando como falam os espíritas, é necessário deixar, ir, soltar-se das pessoas, e sobretudo das coisas materiais, para uma passagem mais leve.


Existem casos de espíritos que morrem e que simplesmente retornam para a casa onde viveram e vivem como se nada tivesse acontecido, num estado de loucura entre a vida após a vida, e a terra.
O espírito acaba não se soltando de bens materiais, casas, suas crenças reais plantadas durante toda uma vida, e aqui ficam, serão auxiliados conforme o merecimento de cada um.


Outros irão ficar até que seus entes queridos recebam noticias ou informações e isto pode levar meses até que a primeira comunicação seja feita.

O que devemos fazer, é preces, por maior dor que seja a partida de alguém muito apego, amor, choro, pode sim afetar o espírito.

Ainda com base em relatos dos espíritos de luz informo que muitos espíritos ao desencarnar, ficam do lado do corpo sem saber o que fazer no cemitério, mas não se preocupe, existe uma equipe espiritual, que faz isto, existe o mentor, toda uma engenharia ninguém está só.

Esta equipe irá retira-los de lá, mas já no exercício pleno de explicação, se o espírita disser que não vai, ficará lá, porque? a regra é sempre a escolha é sua, livre arbitrio.

Muitos em mortes que não aceitam e contamos aqui um caso do ESPÍRITO DA ESTAÇÃO DA PAULISTA, que ficou 30 anos esperando um TREM, não aceitava sua morte física, então CALMA, tentem ser equilibrados se sentirem que estão partindo.


Importante dizer que algumas perguntas foram feitas por Kardec aos espíritos, quando do LIVRO DOS ESPÍRITOS, e eles esclareceram e os senhores leram abaixo questões que entendi serem importantes para esta visão da vida, e do fim da vida do corpo na terra.


Escolhi as perguntas alternadamente portanto, sem uma ordem específica para que as respostas dos amigos do plano espiritual se enquadrem no nosso contexto aqui:


Na questão 286, que vem de uma sequência de informações na vida além túmulo Kardec, pergunta aos espíritos: "A ALMA, AO DEIXAR OS DESPOJOS MORTAIS, VÊ IMEDIATAMENTE OS PARENTES E AMIGOS QUE A PRECEDERAM NO MUNDO DOS ESPÍRITOS?


A resposta foi: " - Imediatamente, nem sempre; pois como já dissemos, lhe é necessário algum tempo para reconhecer o seu estado e sacudir o véu material. "
Na questão 287, Kardec indaga aos imortais: "COMO A ALMA É RECEBIDA , NA SUA VOLTA AO MUNDO DOS ESPÍRITOS?


E a resposta é: "a DO JUSTO, COMO UM IRMÃO BEM-AMADO E LONGAMENTE ESPERADO; A DO MAU, COMO UM SER QUE SE DESPREZA"


Allan Kardec, era rígido, disciplinador, indagava insistentemente os Espíritos, e ponderava sobre as respostas lhe dadas, continuou o Lionês, em sua sabatina da morte do corpo, a maior questão se repete na pergunta 289 onde o Francês, indaga aos espíritos:


"Nossos parentes e nossos amigos vêm, às vezes, ao nosso encontro, quando deixamos a Terra?"


Novamente os espíritos respondem: "SIM, VÊM AO NOSSO ENCONTRO DA ALMA QUE ESTIMAM, FELICITAM-NA COMO NO REGRESSO DE UMA VIAGEM, SE ELA ESCAPOU AOS PERIGOS DO CAMINHO, E A AJUDAM A SE DESPRENDER DOS LIAMES CORPORAIS; É UM FAVOR CONCEDIDO AOS BONS ESPÍRITOS, QUANDO OS QUE OS AMAM VÊM AO SEU ENCONTRO, ENQUANTO OS QUE ESTÃO MANCHADOS FICAM NO ISOLAMENTO OU CERCADOS SOMENTE DE ESPÍRITOS, SEMELHANTES A ELES, É UMA PUNIÇÃO.





Vejo hoje desesperados, parentes encarnados, querendo saber noticias após a morte recente, é preciso esperar dias, as vezes meses, sobretudo não temos mais médiuns do padrão Chico Xavier, existem bons médiuns no entanto a questão de noticias após a morte é complexa e precisa de uma longa explicação futura.

Apenas quero dizer que não existem comunicação, com 30 dias, 60, ou 90 dias, salvo rarissímas excessões, pode demorar pelo menos dois anos para casos serem anotados de forma correta.

Sei de centro espíritas que se aproveitam da dor do encarnado, para dizer que ele está ali, as vezes está, mas ainda sem poder falar, não podemos comparar todos com os exemplos, de Kardec e ou Bezerra de Menezes que escreveram horas após terem partido.

Um espírito pode ser envocado até 08 horas depois de sua morte total, o problema é o que isto fará a ele, se não estiver preparado, você está pronto para conviver com alguém para o resto de sua encarnação ao seu lado, as vezes levando você ao tormento mental?

Dois anos após na maioria dos casos é o ideal, tenho visto comunicações com 04 meses, 45 dias, e as vezes me pergunto se é leram bem as intruções de Kardec sobre o assunto, amigos não é fácil abrir o portal da outra dimensão.

Conheci casos que noticias só vieram depois depois de 6 anos da morte física, como do meu pai, eu nem tinha perguntado, e numa sessão espírita, veio um comunicado por um médium em Itapetininga onde estava presente, as vezes é assim, o telefone como digo sempre, toca de lá para cá.

Temos que aceitar que é muito difícil a comunicação ainda se as pessoas ESTUDASSEM veriam a importância do silêncio, da ausência de curiosidade em Casas Espíritas, ou até mesmo igrejas, onde os espíritos estão ajudando, bem como em hospitais, é preciso silêncio e reflexão.


Na questão 304, Kardec pergunta aos imortais, "O espírito se lembra da sua existência corpórea?
Ao que lhe é respondido: "Sim, tendo vivido muitas vezes como homem ou mulher recorda-se do que foi. E te assegure que, por vezes, ri-se de piedade de si mesmo.

Logo a seguir o amigo Francês entendeu de perguntar: "A lembrança da existência corpórea se apresenta ao Espírito de maneira completa e inopinada, após a morte?"
E vem a seguinte resposta: "NÃO, mas pouco à pouco, como alguma coisa que sai de um nevoeiro, e à medida que nela vai fixando a sua atenção"


Estamos respondendo hoje de maneira mais direta o que ficou em aberto lá atrás, para alguns companheiros que me escreveram, é simples o resumo da ópera; ninguém chega voando, não existe o paraíso no formato descrito, a vida vai continuar lá, com deveres e obrigações, trabalho, claro que não com o objetivo de remuneração em ouro ou dinheiro.
Grupos afins, equipes, as vezes novas famílias com alguns membros sem lembrança da vida física que não pertence só a Terra.
O que recebemos no plano espiritual? em troca do trabalho.
Recebemos bônus, e sexo também só que de forma diferente, e somente depois de muito tempo, e com companheiras ou companheiros que se possua AFINIDADE ESPIRITUAL, esta questão do sexo atormenta alguns, abro o espaço para dizer que aqui ele é feito para a procriação e prazer, no plano espiritual quando permitido, por amizade, e trocas de energias, sem objetivos de fecundação, digamos que é prazer intenso, que dois espíritos podem tocar entre si, na Terra existem casos raros de pessoas assim, já aqui, mas isto, é outro tema.


Nem sempre a visão do espírito será a mesma daqui, é por semelhança, com base de dados do PERISPÍRITO que veremos os companheiros, e já instruídos e tratados, devemos seguir, de acordo com o que propõe os líderes espirituais, que encontraremos sempre as respostas.

Não existe poder por imposição ou riqueza sem o dinheiro, todos são iguais, o que nos difere lá serão os estudos daqui, a fé, o conhecimento de outras encarnações, e portanto uma elevação nas obras, juntos com amigos de outros planetas, que vão ter com Deus, e com a espiritualidade o mesmo acerto, e a mesma chance, um dia podemos até ir aos outros, em outras formas físicas.

Já se sabe da existência de vidas em outros planetas, é informação privilégiada de países poderosos como os Estados Unidos, Russia, China, França, Inglaterra, que não divulgam porque em países de menos cultura, ou mesmo dentre nós criaria duvida na fé.

No Deus, em Jesus, e isto seria um pânico a lei e a ordem, então até que conseguiram dar esta informação aos demais, ficaremos na dúvida, mas antes de 2017, a vida em outros planetas serão oficializada, o atraso em mais de 70 anos disso se deve ao egoísto do ser humano.


Após cientes que estamos mortos do plano físico, veremos JESUS ?
NÃO.

Desçamos da soberba, você se acha apto após os seus erros, a sair e cair nos braços de um espírito de elevada grandeza como Jesus? menos sim.


Poderia dizer que somente os que tiveram aqui uma vida ilibada 1.000% teria a condição de imediatamente sair do plano da Terra e ir para uma estação tipo NOSSO LAR como mostra a foto acim como ilustrativa.
Agora espíritos como o de Jesus podem até chegar perto, muito dificilmente irá, Jesus está no que chamamos plano elevado.
E para nós irmos direto ou mesmo passando por uma estação demora muita evolução pessoal, sinceramente digamos que esta condição é dada apenas a espíritos elevados que encarnam no planeta Terra e já retornam ao plano superior em pouco tempo, não é o caso de 99% da população, então não morra com esta expectativa.
Até Jesus teremos trabalho, se é isto que deseja, modifique seus atos aqui, para quando do estado de morte, que é um estado de espírito, projete em sua mente terrena, em seu períspirito a ação de ida de seu espírito a um plano tipo estação de luz, supra citada, mas, lembre, dependerá de fatores, atitudes, e pureza em vosso coração.





Se não devemos ter ilusões de ver o amado mestre, lembre-se que veremos companheiros de elevada grandeza ou em jornada de cura e de ajuda, que virão fazer parte de nosso dia á dia.

Voltando ao foco do desencarne, ou seja da morte física, num processo normal quero lembrar que após o sétimo dia, o espírito retorna a sua casa, quando não logo após seu sepultamento, acompanhado, de espíritos de luz, ou mesmo de amigos ou parentes, entorpecido, não consegue entender, e é adormecido, para não entrar em alucinações e cair no plano Umbralino sem receber as devidas instruções.

Após a definição deste processo, o espírito vai ao local de trabalho, dependendo do seu status de aceitação da morte, lhe são concedidas visitas á familiares, amigos, e locais que mais gostava.
No prazo do dia 30 da de sua morte, é afastado para tratamento onde adormece por dias, para retornar a última visita, antes das definições de onde cumprirá suas penalizações, ou de onde receberá seus méritos, o tempo de Umbral, será decidido sempre após o espírito ter tirado os miasmas espirituais da morte, ter recebido fluídos e energias, espirituais, ter entendido que é melhor se afastar da família, e todo este processo precisa da ajuda dos que ficaram, senão o morto ficará num vácuo entre sua antiga vida, e a nova até que aqui os "saudosos" o deixem partir de fato.


Sei que não é fácil ler, mas temos que aceitar, a saudade, não é só de quem fica, é também de quem parte.
Outras questões pertinentes neste assunto ACEITAÇÃO DA MORTE FÍSICA, VEM na questão 320, onde Kardec pergunta aos espíritos:
"Os espíritos são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra?


E a resposta vem direta: " "Muito mais do que podeis julgar. Essa lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes, e se são infelizes, serve-lhes de alívio."





Na questão 327, Kardec pergunta aos espíritos, se aquele que acaba de morrer no plano físico assisti seu próprio funeral, ao que lhe foi dito que sim, muitas vezes, no entanto muitas vezes lá estão e não percebem o que se passa.


As questões de herança e divisão são tratadas com conhecimento do falecido, e a resposta que veio é que sim, muitas vezes ele assisti a tudo, discussões, quando existem pelo que foi seu, mal trato com suas coisas que lhe custaram, muito, porém isto é permitido para que possam avaliar quem eram as pessoas que aqui deixaram, e se desapegar a matéria.

Como prova disto, recentemente estive numa FUNERÁRIA, um amigo médium vidente estava junto, e viu pessoas, lá discutindo com o parente morto do lado, é preciso respeito aos mortos, aos seus pertences, porque são elo de ligação, eu disse respeito e não apego.
Quando voltamos ao plano espiritual precisamos de paz, o mecanismo é simples e pode ser preparado, não pensando na morte, mas como, pensaram nossos amigos que criaram o sistema, ou seja, que tenhamos aprendizado, pois quando partimos precisaremos dele.
Porque permitem ver divisões de bens, e situações difíceis financeiras ?
Para que o morto fisicamente consiga aceitação que muitas vezes perdeu tempo, e para que eles os mortos recentes, possam evoluir e deixarem o apego as coisas materiais da Terra, uma mãe por exemplo quer saber quem foi sincero de seus filhos e como agiu ele na partilha, infelizmente nem sempre o espírito que partiu verá coisas boas como já sabemos aqui.

A MORTE AMADOS É UM FASE APENAS, PARA NOSSO ESPÍRITO, NOS PREPAREMOS PARA ELA.


LUZ E PAZ AMADOS, E LEMBRE NA MORTE FÍSICA TEMOS QUE MANTER A CALMA, A FÉ E A CONFIANÇA OS QUE PARTEM, OS QUE FICAM, CERTO QUE NADA PODERÁ SER MUDADO, E QUE A VIDA NA TERRA CONTINUA, SÓ PARA OS QUE FICARAM, E QUE AO MORTO FÍSICO, ELA CONTINUA SIM, NA VIDA AGORA ESPIRITUAL.

Texto de David Chinaglia 


Mensagem de André Luiz
































Retorno à vida espiritual































Ante o Além
























Espíritas diante da morte




sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Dar e Receber


Estamos no mundo para aprender a amar, matriculando-nos na escola de Jesus.
Aprender a amar é extremamente simples: é aprender a dar gratuitamente e aprender 
a receber gratuitamente....

Dar gratuitamente não é para nós espontâneo. Temos uma grande tendência para dar 
para receber em troca. O dom de nós mesmos é sempre motivado, em maior ou menor 
grau, pela expectativa de alguma gratificação. O Evangelho convida-nos a pôr de parte 
essa limitação para praticar um amor tão puro e desinteressado como o do próprio 
Deus,um amor que seja livre precisamente por ser capaz de existir e de durar sem ser condicionado pela resposta nem pelo mérito daquele a quem se destina...

Também não temos facilidade em receber gratuitamente...
Receber gratuitamente pressupõe que tenhamos confiança naquele que dá, q tenhamos 
o coração aberto e disponível para receber...
Não podemos receber gratuitamente se não nos reconhecermos e nos aceitarmos 
como pobres; e o orgulho recusa-se terminantemente a fazê-lo. 
Somos capazes de reivindicar, de exigir, mas raramente de aceitar.

Jacques Philipes




terça-feira, 2 de abril de 2013








Resumo biográfico de Francisco Cândido Xavier “Chico Xavier”


                             "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
                                 qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"
                                                                     Chico Xavier


Francisco Cândido Xavier, mais conhecido por Chico Xavier, é considerado o médium do século e o maior psicógrafo de todos os tempos.

Nascido em Pedro Leopoldo, pequena cidade do estado de Minas Gerais, no dia 02 de Abril de 1910, era filho de um operário pobre e inculto, João Cândido Xavier, e de uma lavadeira chamada Maria João de Deus, falecida em 1915, quando o filhinho contava apenas cinco anos de idade.

Passando por dificuldades seu pai entregou alguns de seus nove filhos aos cuidados de amigos e parentes, ficando Chico Xavier aos cuidados de sua madrinha.

Ainda menino aprendeu a se manter calmo e calado em momentos de sofrimento, pois sofria constantes maus-tratos de sua madrinha, e era nestes momentos que se dirigia ao quintal da casa a fim de reencontrar sua mãe, a qual ele sempre via e escutava após fazer orações.

Algum tempo depois seu pai se casou novamente com uma mulher boa e caridosa. Ainda em dificuldade sua madrasta iniciou uma horta em casa para ajudar no sustento da família, e tão logo começaram a vender os legumes Chico Xavier voltou a freqüentar a escola em 1919.

Porém, quando todas as pessoas da casa saiam, uma vizinha começou a roubar os legumes da horta, causando problemas para a família de Chico. Sua madrasta então sugeriu que Chico consultasse sua mãe que deu o seguinte conselho: disse que não deveriam brigar com os vizinhos e que toda vez que sua madrasta se ausentasse, que desse a chave de casa à vizinha, para que ela tomasse conta da casa. Dessa forma, a vizinha, responsável pela casa, não roubou mais os legumes.
Passado os problemas, Chico não via mais sua mãe com tanta freqüência, mas começou a ter sonhos e se levantava durante a noite para falar com pessoas invisíveis, e pela manhã contava histórias de pessoas que já haviam morrido. Sem que conseguisse compreender, seu pai o levou até um vigário, que disse que um demônio estava perturbando o menino.

Ao conversar com sua mãe, triste por não ser compreendido por ninguém, escutou dela que precisava modificar seus pensamentos, que não deveria ser uma criança indisciplinada, para não ganhar antipatia dos outros. Deveria aprender a se calar e que, quando se lembrasse de alguma lição ou experiência recebida em sonho, que ficasse em silêncio.

Assim, durante sete anos consecutivos, de 1920 a 1927, ele não teve mais qualquer contato com sua mãe. Seguia a religião católica participando dos ritos. Em 1923 concluiu o ensino primário, e começou a trabalhar numa fábrica. Em 1925 deixou a fábrica, empregando-se na venda do Sr. José Felizardo Sobrinho.

Os sonhos continuavam e logo depois de dormir entrava em transe profundo. Porém, em maio de 1927, sua irmã ficou doente e um casal de espíritas reunidos com familiares da doente realizou a primeira sessão espírita no lar dos Xavier. Na mesa, dois livros: "O Evangelho Segundo o Espiritismo" e o "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec. Pela mediunidade de D. Carmem, sua mãe manifestou-se: "Meu filho, eis que nos achamos juntos novamente. Os livros à nossa frente são dois tesouros de luz. Estude-os, cumpra com seus deveres e, em breve, a bondade divina nos permitirá mostrar a você seus novos caminhos."
Em junho do mesmo ano foi cogitada a fundação de um núcleo doutrinário. E no final de 1927 foi fundado o Centro Espírita Luiz Gonzaga, sediado na residência de José Cândido Xavier onde as reuniões se realizavam as segundas e sextas-feiras.
No dia 08 de julho de 1927, Chico Xavier fez a primeira atuação no serviço mediúnico em público, e em 1931, passou a receber as primeiras poesias de "Parnaso de Além - Túmulo", que foi lançado em julho de 1932.

Em 1931, manifesta-se pela primeira vez o venerando espírito Emmanuel que foi o seu protetor espiritual. Entre as várias obras mediúnicas enviadas por Emmanuel, destacam-se cinco romances baseados em fatos verídicos: “Há 2.000 anos...”, “50 anos depois”, “Ave Cristo”, “Renúncia” e “Paulo e Estevão”.

Em 1938, é publicado o profético e discutido "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", de autoria do Espírito Humberto de Campos.

Em 1943, surge uma nova entidade espiritual, assinando suas obras com o pseudônimo de André Luiz, responsável por uma magnífica coleção de onze livros, iniciada com a obra “Nosso Lar”.

Em parceria com o também médium Waldo Vieira, psicografou dezessete obras.
Além da psicografia, também exerceu mediunidade de psicofonia, vidência, audiência, receitista, entre outras práticas.

Em 5 de janeiro de 1959, por motivos de saúde e sob orientação médica e dos Benfeitores Espirituais, Chico Xavier foi residir em Uberaba – MG, onde prosseguiu as atividades mediúnicas em reuniões públicas na Comunhão Espírita Cristã.

Foi nesta mesma época que teve início também à famosa peregrinação aos sábados. Quando o bondoso médium, saindo da "Comunhão Espírita-Cristã", visitava alguns lares carentes, levando-lhes a alegria de sua presença amiga, acompanhado por grande número de pessoas.

Seu trabalho sempre consistiu na divulgação doutrinária e em tarefas assistenciais, aliadas ao evangélico serviço do esclarecimento e reconforto pessoais aos que o procuravam.

Em quase setenta e cinco anos de mediunato, Chico Xavier foi intermediário de cerca de 412 
livros, sendo que os direitos autorais dessas publicações sempre foram cedidos gratuitamente, às editoras espíritas ou a entidades assistenciais.

Quanto à fortuna material, ele continuou tão pobre quanto era. Chico era um homem aposentado e recebia somente os proventos de sua aposentadoria. Mas, sem dúvida, do ponto de vista espiritual, Chico Xavier era a cada dia um homem mais rico, pois multiplicou os talentos que o Senhor lhe confiou, através de seu trabalho, de sua perseverança e de sua humildade em serviço.

Mesmo com a saúde debilitada, Chico Xavier prosseguiu na sua condição de um autêntico missionário de Jesus, continuando a comparecer às reuniões do Grupo Espírita da Prece, até que no dia 30 de junho de 2002, em Uberaba, Minas Gerais, Chico Xavier desencarnou.





                                                    Frases e ensinamentos



"A morte é a mudança completa de casa sem mudança essencial da pessoa".

"Planejar a infelicidade dos outros é cavar com as próprias mãos um abismo para si mesmo."

"A revolução em que acredito é aquela ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo que começa pelacorrigenda de cada um, na base do façamos aos outros aquilo que desejamos que os outros nos façam".

"Eu vivo muito alegre, muito feliz, trabalho, tenho sempre muita gente em volta de mim, muita, muita gente na minha vida, é disso que eu gosto."

"Devemos efetuar campanhas de silêncio contra as chamadas fofocas, cultivando orações e pensamentos caridosos e otimistas, em favor da nossa união e da nossa paz, em geral".

"O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte." 






Desobsessão

OBSIDIADO

"(...) A desobsessão vige, desse modo, por remédio moral específico, arejando os caminhos mentais em que nos cabe agir, imunizando-nos contra os perigos da alienação e estabelecendo vantagens ocultas em nós, para nós e em torno de nós, numa extensão que, por enquanto, não somos capazes de calcular. Através dela, desaparecem doenças fantasmas, empeços obscuros, insucessos, além de obtermos com o seu apoio espiritual mais amplos horizontes ao entendimento da vida e recursos morais inapreciáveis para agir, diante do próximo, com desapego e compreensão."
(Desobsessão, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, cap. 64.)

Desobsessão - Des/obsessão.
Des - Falta, ausência, negação.
Desobsessão, em sentido amplo, é o processo de regeneração da Humanidade. É o ser humano desvinculando-se do passado sombrio e vencendo a si mesmo. Em sentido restrito, é o tratamento das obsessões, orientado pela Doutrina Espírita.
Grandiosa e bela é a missão do Espiritismo ao ensinar ao mundo o abençoado mister da desobsessão.

A transformação moral que se anuncia e da qual já sentimos os efeitos, a transição dolorosa que vivemos só chegará a bom termo quando, atendendo ao imperativo da dor e da evolução, os seres humanos desanuviarem o seu céu interior, como em processo desobsessivo, conseguindo vencer vícios e defeitos que todos cultivamos com verdadeira obsessão e dos quais somos escravos.
Tais deficiências, por outro lado, são portas abertas aos irmãos menos felizes que nos espritam, desejosos de fruírem a nossa companhia ou de colherem mais uma vítima nas malhas da escravidão mental e moral.


A nossa regeneração é, pois, a nossa desobsessão (autodesobsessão), que poderá ser levada a efeito por nós mesmos de maneira natural, isto é, aceitando Jesus de maneira plena - o que equivale dizer: evangelizando-se, ou ainda, nos casos de obesessão declarada, aliando-se a autodesobsessão aos recursos espíritas.
A desobsessão, agora analisada, refere-se ao tratamento nas reuniões especializadas. É a parte relativa aos ministério da desobsessão tal como nos orienta o Espíritismo.



                   
                       
                     TRATAMENTO DAS OBSESSÕES

"O tratamento de obsessões (...) não é trabalho excêntrico, em nossos círculos de fé renovadora. Constitui simplismente a continuidade do esforço de salvação aos transviados de toso os matizes, começando nas luminosas mãos de Jesus."
(Pão Nosso, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. 175.)

Antes dele os obsessos eram marginalizados e objetos de curiosidade e temor.
ele, porém, trouxe a lição do amor como remédio e como alimento para os doentes e depauperados da alma, estendendo o seu cuidado amoroso aos que eram tidos como loucos incuráveis e, como tais, da comunidade.

Atraídos pelo sublime magnetismo do Mestre, vinham à sua presença, sentindo instintivamente que nEle encontrariam o alívio e a libertação, ou eram conduzidos por familiares piedosos que igualmente pressentiam nEle a possibilidade da cura.
"diante, pois, deles - possessos e possessores - só a oração do amor infatigável e o jejum das paixões conseguem mitigar a sede em que se entredevoram, entregando-os aos trabalhadores da Obra de Nosso pai, que em toda parte estão cooperando com o Amor, incessantemente."

E conclui Jesus, segundo a narrativa de Amélia Rodrigues; "Se amardes aos revés de detestardes, se desejardes socorrer e não apenas os expulsardes, tudo fareis, pois que tudo quanto eu faço podeis fazê-lo, e muito mais, se o quiserdes..."
O trabalho de desobsessão se iniciou, pois com Jesus, indicando o Excelso Amigo todo o processo terapêutico a se empregado dali por diante. A lição ficaria ecoando pelos tempos a fora, ensinado aos homens que somente através da prece e da reforma íntima conseguiriam a libertação para os graves padecimentos das obsessões.

É o abençoado ministério da desobesessão. Tanto mais abençoado quanto é certo que, ao sermos convocados para esse labor, sentimos no imo dalma que Ele realiza em nós tudo o que pretendemos fazer pelos nossos semelhantes.
Convocados ao jejum das paixões, estamos exercitando a autodesobsessão e porfiando pela mudança de nosso próprio clima mental, pela nossa própria transformação moral.



                                 
                                    O PROCESSO DE AUTODESOBSESSÃO

"No que diz respeito ao problema das obsessões espirituais, o paciente é, também o agente da própria cura."
(Grilhões Partidos, Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, "Prolusão".)

Autodesobsessão: Ato de promover a própria pessoa a sua desobsessão, através da reforma íntima, tal com esclarece a Doutrina Espírita. É o ser humano lutando para dominar as suas más tendências e inclinações.
Nos dias atuais o Espiritismo vem lembrar aos homens a imorredoura lição do Mestre: "Não tornes a pecar"Nisto consiste a participação do obsesso quanto ao próprio tratamento.
Ninguém se engane: o obsidiado só se libertará quando ele mesmo se dispuser a promover a sua autodesobsessão. O Espiritismo não poderá fazer por ele o que ele não fizer por si mesmo. Muito menos os médiuns, ou alguém que lhe queria operar a cura.

A primeira coisa a ser feita, portanto, é esclarecer ao paciente o quanto a sua participação é fundamental de êxito.
Sabemos que existem obsessões incuráveis na presente encarnação. Que determinados casos de subjugação, de possessão não serão solucionados agora. São aqueles que exigem tratamento a longo prazo - o lento, mas belo processo de redenção da alma que se esforça por sua transformação; que luta consigo mesma para superar o passado tiranizante. É uma batalha prolongada.

Jesus Cristo legou ao futuro a terapêutica indicada a quaisquer casos de obsessão, e também a medida profilática, por excelência, imprescindível à humanidade de todos os tempos. Ao dizer aos obsidiados a quem libertava dos maus Espíritos: "Não tornes a pecar", lecionava a moralização interior da criatura. Ensinando que não deviam reincidir nos vícios, pregava a autodesobsessão.

A terapêutica do Espiritismo é para ser usada e não apenas admirada. Quando da primeira entrevista com o obsidiado (ou com a família), quando da orientação inicial para o seu caso, dá-se início também ao seu processo de reeducação.
Isto se faz através de todos esses esclarecimentos, motivando-o, estimulando-o a se modificar interiormente, fornecendo-lhe noções do quanto o Espiritismo dispões para ajudá-lo.
E, sobretudo, que ele se sinta envolvido em vibrações de muita solidariedade e de muito amor, essenciais para dar-lhe confiança e a esperança que tanto busca.





                                                
                                                        O VALOR DA PRECE

"Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor."
(A Gênese, Allan Kardec,cap. 14, item 46.)

Cumpre-nos conscientizar, o paciente, sob os cuidados da equipe da desobsessão, da importância da prece no seu tratamento.
Não raro, as pessoas interessadas, diretamente ligadas ao obsidiado e até ele mesmo, acreditem que as preces devem ser feitas no Centro Espírita pelo seu presidente, pelos médiuns, pelos integrantes dos trabalhos, enfim, por todos, menos por eles próprios.
Muitos se julgam incapazes de orar ou acham que suas preces não têm eficácia que almejam, entregando essa responsabilidade àqueles que, no seu modo de entender, estão mais bem qualificados.

Essas pessoas não têm o hábito da oração, não acostumaram a elevar o pensamento a Deus e acham difícil concentrar-se, ainda que por breves minutos, para suplicar ou agradecer as bênçãos do Pai do Céu. ou foram habituadas às preces decoradas, que consistem num simples balbuciar maquinalmente e têm longe o pensamento. Quando não reclamam favores absurdos, que sempre representam o melhor. Outros acomodaram-se, pelo costume tradicional de encomendar orações a terceiros, consoante suas práticas religiosas.

Aprender a orar. Noções de como conversar com o Amigo divino, lição de como se entregar a Ele pela prece nascida do sentimento mais puro. Isto também é tarefa que nos cabe desincumbir junto a esses irmãos carentes de entendimento. Falar da importância e do valor da oração, levar as pessoas a entender que elas têm capacidade e possuem recursos interiores, que se acionados, lhes possibilitarão a sintonia como Alto.
Não lhes neguemos, porém, a nossa cooperação, visto que seria faltar com a caridade, consoante o que nos aconselha o Apóstolo Tiago: "Orai uns pelos outros, afim de que sareis, porque a prece da alma justa muito pode em seus efeitos."

Orientemos as pessoas que nos solicitarem preces para que, no mesmo dia e horário da reunião, em seus lares, façam a leitura de um trecho de 'O Evangelho Segundo o Espiritismo"e, eme seguida, que orem também, explicando-lhes que esse proceder lhes propiciará a sintoniza com os Benfeitores Espirituais, colocando-os em posição de receptividade.
Esse procedimento, a par de incentivá-los a orarem com regularidade, leva-os a assumirem, gradativamente, a parte que lhes compete no tratamento, e tem produzido excelentes resultados.


                                  
                                 A NECESSIDADE DA REFORMA INTERIOR

"(...) É, pois, indispensável que obsidiado faça, por sua parte, o que se torne necessário para destruir em si mesmo a causa da atração dos maus Espíritos." (O Livro dos Espíritos - Allan Kardec - questão 479.)

Um mal existente há muitos anos, há séculos mesmo, não se resolve de súbito.
Procedimentos enraizados e que se perdem na poeira do passado não se consegue modificar repentinamente.
Essa dificuldade é comum tanto ao obsidiado quanto ao obsessor. e nas almas em conflitos, que se debatem no emaranhado de compromissos do pretérito, mas difícil se torna a assimilação de novos hábitos, que modifiquem conceitos e até, mais ainda, sentimentos.

Hábitos de ódio, de revolta, de vingança; condicionamentos de modos de proceder egoísticos e cruéis, sentimento que forma cultivados durante séculos somente se transformarão no momento em que, cansados de sofrer, de se machucar nos espinheirais do caminho, no exato instante em que sorverem o contéudo completo da taça de fel, forem tais irmãos conquistados pelas forças suaves e persuasivas do Bem e do Amor.

A transformação moral é (presume-se) meta principal de todo espírita, daquele que sente dentro de si mesmo despertarem todas as potências. É a luz que se acende. O chamado que repercute. O romper dos primeiros elos que nos manietavam ao jugo das servidões inferiores. O cair das escamas": "E logo lhe caíram dos olhos como que umas escamas e recuperou a vista."(Atos, 9:18.).

E o que temos feito nós para sair de dentro de nossas escamas, que são como couraças a nos revestirem? De que maneira temos trabalhado para conseguir isso?
A Doutrina Espírita nos faculta todos os meios para atingirmos esse desiderato.
Hoje, que reencontramos a palavra do mestre, em toda a sua pureza e simplicidade nos ensinos do Consolador; agora, que sentimos integralmente todo o peso de nossa responsabilidade e o quanto
permanecemos até o presente cegos, surdos, paralíticos e hebetados, soou, enfim, o instante decisivo em nossa existência multimilenar.

Não só para os portadores de obsessões declaradas enfatizamos a imperiosa e inadiável necessidade da reforma moral, mas para todos nós, espíritas ou não.
A importância dos trabalhos desobsessivos, dos estudos que estamos efetuando em torno desse tema é, pro isso, grandiosa, já que os primeiros beneficiados somos nós, os que estamos lidando nessa abençoada seara.
A moralização intima é assim condição essencial para a cura tanto do algoz quanto da vítima. E para a nossa própria cura.

                                           

A AÇÃO DO PENSAMENTO

"Pensar é criar. A realidade dessa criação pode não exteriorizar-se, de súbito, no campo dos efeitos transitórios, mas o objeto formado pelo poder mental vive no mundo íntimo, exigindo cuidados especiais para o esforço de continuidade ou extinção."

(Pão Nosso, Emmanuel. psicografia de Francisco Cândido Xavier, cap. 15.)

Obsessão e desobsessão: escravização e libertação do pensamento.
Há um universo em cada um de nós, aguardando ser descoberto e guardando a riqueza cósmica que um dia nos tornarão "deuses".

Pensamentos viciados. Mente subjugada à escravidão das paixões. Caminhos que escolhemos por vontade própria. Deixando passar as oportunidades de modificar o nosso clima mental e nos comprometemos cada vez mais com a retaguarda de sombras, que hoje nos está cobrando pesado ônus.
liberdade e responsabilidade. Para merecermos a primeira temos que assumir a segunda.
Dos tormentosos processos obsessivos, o homem só se liberará quando entender o quanto 'e responsável pelo próprio tormento e pelos que infligiu aos que hoje lhe batem às portas do coração, roubando a paz que julgava merecer.

Os Benfeitores Espirituais têm trazido ensinamento renovados sobre a importância de nossa atitude mental. julgamos, entretanto, que m,esmo nós, os espíritas, ainda não conseguimos avaliar o que representa o pensamento em nossa romagem de Espíritos importais, encarnados ou não. A verdade é que refletimos pouco e a esse respeito. Não damos o devido valor à necessidade de selecionar as ondas mentais que emitimos e as que captamos. E nisto reside todo o segredo, se assim podemos dizer, da existência humano.
Na qualidade do pensamento que emitimos, que cultivamos e que recebemos dos outros, aceitando-os ou não, está o "mistério"da saúde ou da doença, da paz ou do desequilíbrio. 


É sabido que o pensamento é mensurável. Que é uma força eletromagnética, conforme ensina Emmanuel. Ma, estando cientes disto tudo, ainda assim não damos a devida importância à ação do pensamento.
é muito importante direcionar o nosso pensamento.
Somos responsáveis pela qualidade dos nossos pensamentos. Não nos é suficiente disciplinar o nosso comportamento e trazer no íntimo o penamento conturbado, ansiando pelas realizações que a consciência censurou.
É preciso querer gostar de atuar no bem e consequentemente de pensar no bem e pensar bem.


De acordo com o que pensamos serão as nossas companhias espirituais e, parodiando a sentença popular diremos: "Dizes-me o que pensas e te direi com quem andas."
Esse é o notável ensinamento que a Doutrina Espírita nos apresenta.
A obsessão é, pois, o pensamento a transitar e a sintonizar nas faixas inferiores. Desobsessão, ao invés, é a mudança de direção do padrão vibratório, sob o influxo da mente, que optou pela frequência mais elevada.
Essa mudança é uma questão de escolha.
E só se chega a tal estado,a uma transformação dessa espécie, acionando-se uma das maiores potencialidade que exitem no ser humano: A vontade.

                                              
O PODER DA VONTADE
"(...) A vontade não é um ser, uma substância qualquer; não é, sequer, uma propriedade da matéria mais etérea que exista. Vontade é atributo essencial do Espírito, é, do ser pensante."
( O Livro dos Médiuns , Allan Kardec item 131.)

Até hoje o ser humano não se preocupou o suficiente, ou não despertou para essa incrível força que traz no imo da alma: A vontade.
Acostumou-se, sim, a ter má-vontade para tudo o que dá mais trabalho e que exige perseverança, esforço e abnegação.
Aos que padecem de problemas obsessivos, deve-se-lhes esclarecer o quanto é essencial a sua própria participação no tratamento e que deles mesmos dependerá, em grande parte, o êxito oi insucesso em alcançar a cura. A primeira providência será no sentido de mudar a direção dos pensamentos. Modificar o estado mental é arejar a mente, higienizando-a através de pensamentos sadios, otimistas, edificantes. É substituir as reflexões depressivas, mórbidas, que ressuma tédio, solidão e tristeza por pensamentos contrários a esse estado interior, num exercício constante, que se renova a cada dia, aprendendo a olhar a vida com olhos otimistas, corajosos e, sobretudo, plenos de esperança. É abrir as janelas da alma através da prece, permitindo que um novo sol brilhe dentro de si mesmo, gerando um clima interior que favoreça a aproximação dos Espíritos Bondosos. Isto só será possível mobilizando a vontade, que, segundo esclarece Emmanuel, "é o impacto determinante. Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina".

A conscientização do enfermo para este ponto é fundamental, para que ele compreenda a sua participação no processo de desobsessão, na sua autodesobsessão, enquanto simultaneamente se realizam os trabalhos desobsessivos no Centro Espírita, nas reuniões especializadas. Quando o paciente apresenta condições, todas as noções que a Doutrina apresenta devem ser gradualmente ministradas, lembrando-se de que essa é uma tarefa que demanda tempo e paciência, perseverança e amor.


                                         A TERAPIA DA CARIDADE

"porquanto, tive fome e me deste de comer; tive sede e me deste de beber; careci de teto e me hospedastes; estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes; estive preso e me fostes ver.
Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes. "Jesus.
(mateus, cap 25 versículo 35,36 e 40)

Todos necessitamos nos engajar nos serviços de amor ao próximo. Há tantas dores na Terra. Dores que surgem ao nosso redor, que crescem e se avolumam e que dominam os seres humanos.
Há tanta dor ao nosso lado e, muitas vezes, fechados, encastelados em egoística preocupação com os nossos problemas íntimos, não a vemos, embora seja ela imensamente mais intensa que a nossa própria dor.


Os obsidiados, quando do início do seu tratamento, deve ser inteirado de que o labor da caridade, em nome de Jesus, é fator primordial para a sua melhoria interior. Através da disposição que o paciente apresente para esse serviço, de sua perseverança e boa-vontade, conseguirá ele, aos poucos, ir convencendo o seu obsessor da sua renovação moral, o que, indubitavelmente, representeará um fator positivo a seu favor. Quando Joanna de Ângelis nos diz: "Há fome de amor perto do teu leito de queixas", alerta-nos para que olhemos em torno de nós, porque certamente estaremos cercados de irmãos em situações mais dolorosas e que, auxiliando-os, estaremos concomitantemente amenizando as nossas provações, tornando mais leve e suave o nosso fardo. Mas para isto é preciso esquecer de si mesmo, para se preocupar e ajudar aos que gemem e choram em choram em situações mais aflitivas e que não possuem o conhecimento espírita para fortalecê-los.


                                            

                                                RECURSOS ESPÍRITAS
"Recorre aos recursos espíritas: ora, e ora sempre, para adquirires resistência contra o mal que infelizmente ainda reside em nós; permuta conversação enobrecida, pois que as boas palavras (...) renovam as disposições espirituais; utiliza o recurso do passe socorrista, rearticulando as forças em desalinho (...) sorve um vaso de água fluidificada, restaurando a harmonia das células em desajustamento e, sobretudo, realiza o bom serviço."
(Florações Evangélicas, Joanna de ângelis, psicografia de divaldo Pereira Franco,cap. 51)

No âmbito geral, todos os ensinamentos do Espiritismo constituem preciosos recursos para o obtenção da cura espiritual de que todos carecemos.
Remontando às causas, penetrando nas origens dos males que nos acometem, possibilita-nos um trabalho de renovação de dentro para fora, cicatrizando ulcerações que nasceram da irresponsabilidade, do esquecimento das leis divinas, do abuso e da omissão.
Joanna de Ângelis concita-nos a recorrer em qualquer ocasião aos recursos espíritas, quais sejam: a oração constante; a conversação edificante; a água fluidificada; o passe e o trabalho com Jesus. E conclui dizendo: "Nenhum mal consegue triunfo no terreno reservado ao bem atuante. "

Quando convocada para atender a um obsidiado, a equipe especializada nesse mister deverá certificar-se de algumas particularidades que envolvem o caso, visando ajuizar as medidas a serem adotadas. Tratando-se de problemática mais grave, como subjulgação ou possessão, as providências têm caráter de emergência, pois, tal com sucede no atendimento hospitalar.

Geralmente o paciente é levado ao Centro Espírita para o passe e a orientação espiritual. Mas, em ocasiões de maior gravidade, é provável que um ou alguns membros da desobsessão sejam chamados para atender no próprio local onde se encontra o companheiro necessitado. Esse atendimento suscita, obviamente, uma série de preocupações.

Se houver imperiosa necessidade de se socorrer o paciente em seu lar, por exemplo, através do passe, é imprescindível que compareçam, no mínimo, dois integrantes da equipe. O médium passista nunca deverá ir só para quaisquer atividades do seu setor, mormente em casos dessa natureza. E, para levar o concurso eficiente e fraterno, devem buscar na prece e na leitura de uma página espírita a sintonia fundamental com o Alto. Esse preparo deve ser efetuado a partir do chamamento emergencial, nos instantes que antecedem a ida dos passistas ao lar do enfermo.


Também devem ser informados previamente, pelo menos em linhas gerais e na medida do possível, de certos dados a respeito do paciente, tais como: quando começou a sofrer o problema da obsessão; como se apresenta; como é o enfermo em seu estado normal (isto é, se é triste, deprimido, de humor instável, revoltado, impressionável, etc.); como a família reagem ao problema; se aceita a orientação espírita; se o doente está fazendo tratamento médico e usando medicamentos; se já foi internado em razão desse problema, etc.


Todas essas informações são de grande utilidade para que os tarefeiros da desobsessão tenham mais segurança e melhores condições de apreender o estado geral do obsidiado.
Tal conselho se enquadra perfeitamente naquilo que vinhamos dizendo, porque, quanto mais os encarnados se identificarem com o paciente, através do interesse, do cuidado, do conhecimento do seu estado, do desejo de aliviá-lo, melhores serão os resultados obtidos.
Com mais facilidade atuarão as entidades do Mundo Maior, encontrando os medianeiros receptivos, conscientes e seguros da tarefa. O que, alias, será igualmente captado pelos perseguidores e sua vítima.



                                       ESCLARECIMENTO AO OBSIDIADO
"Seja, todavia, qual seja o recurso utilizado no socorro ao padecente do flagelo obsessivo, somente o obsidiado pode oferecer o indispensável requisito para a própria saúde: reforma íntima."- Manoel Philomeno de Miranda.
(Sementeira da Fraternidade, Diversos Espiritos, psicografia de Divaldo Pereira Franco cap. 5.)


Em trabalho desobsessivo, muita vez, a atenção da equipe que atua nessa especialização se volta de modo muito intenso e integral para os obsessores. A primeira providência, segundo creem, seria a de doutrinar os perseguidores invisívieis. Para que isto se dê, empregam todos os seus melhores esforços. É imperioso, porém, não olvidar que todo esse esforço poderá ser improdutivo se não cuidarmos com igual ou mais atenção do obsidiado. E vários casos ele se apresenta mais endurecido que o seu perseguidor. Como também a situação pode ser a vítima é, na realidade, o algoz.
São nuanças de um problema muito complexo, mas que definem diretrizes do tratamento.

Esclarecer o obsidiado é fazê-lo sentir o quanto é essencial a sua participação no tratamento. É orientá-lo, dando-lhe uma visão gradativa, cuidadosa, do que representa em sua existência aquele que é considerado o obsessor.
É levantar-lhe as esperanças, se estiver deprimido. É ir aos poucos o conscientizando das responsabilidades assumidas no pretérito e que agora são cobradas através do irmão infeliz que se erigiu em juiz, cobrador ou vingador.

Unicamente por meio da renovação íntima é que o enfermo logrará a libertação do seu pensamento, cercado pelo perseguidor. Este, sentindo a modificação da onda mental de sua vítima, encontrando nela os primeiros vestígios de perdão e amor, irá progressivamente sendo tocado por essa mudança.
Para que os esclarecimentos possam ser levados ao enfermo encarnado é imprescindível que os encarregados dessa tarefa tragam no coração grande dose de amor, de paciência, de fé, a fim de que tais sentimentos seja por ele captados.
Esse é um labor fundamentalmente embasado no amor.
O esclarecimento será feito através de conversações, de reuniões adequadas, de palestras, de leituras de obras espíritas indicadas pela equipe, entendendo-se que para cada caso serão adotadas as medidas compatíveis.





                                     A IMPORTÂNCIA DA FLUIDOTERAPIA
"Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluídos salutares e os repele. É daquele fluído que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluído mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um fluído mau com o auxílio de um fluído melhor".
( A Gênense, Allan Kardec, cap. 14, item 46)

A fluidoterapia, como o próprio nome indica, é o tratamento feito com fluídos, ou seja, através dos passes e da água fluidificada.
O passe é um ato de amor na sua expressão mais sublimada, por isso, traz benefícios imediato, o doente, sentindo-se aliviado, mesmo por alguns momentos, terá condições de lutar por sua vez na parte que lhe compete no tratamento.

O passe é essencial e importante na terapêutica desobssessiva. E acontece, não raro, ter a aplicação de um único passe êxito surpreendente, mesmo para os que estão afeitos a esse trabalho.Nós, espíritas, teremos muito a contar sobre a excelência desses recursos. Muitos casos poderíamos narrar a respeito. Um deles, todavia, caracteriza bem o resultado do passe alido à reunião de desobsessão.






                                   ORIENTAÇÃO À FAMÍLIA DO OBSIDIADO
"Vinculados os Espíritos no agrupamento familial pelas necessidades da evolução em reajustamentos recíprocos, no problema da obsessão, os que acompanham o paciente estão fortemente ligados ao fator predisponente, caso não hajam sido os responsáveis pelo insucesso do passado, agora convocados à cooperação no ajustamento das contas."
(Grilhões Partidos, Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Prolusão'.)

Não somente o obsidiado deve ser conscientizado da sua participação na terapêutica desobsessiva, mas também os seus familiares precisam se alertados quanto à sua própria participação no processo.
O problema do obsesso não é isolado, não é só dele, o seu grupo familiar tem vínculos profundos que os entrelaçam. Por isto, sempre que possível a família deve receber orientações que esclareçam quanto à sua conduta e participação no tratamento do obsidiado. Este, comumente, sofre restrições no círculo familiar, pois é raro que os parentes entendam e tenham ciência dos problemas que o afligem.
Grande número de obsidiados procede de famílias que não aceitam o Espiritismo e muito menos a ideia de que o mal seja provocado por Espíritos. Tal incompreensão é um problema a mais que o enfermo enfrenta e contra o qual também tem que lutar.
Infelizmente é muito comum que círculo doméstico não compreenda o doente e o rejeite de forma definitiva, relegando-o a uma clínica ou a uma casa assistencial. Julgam desfazer, com esta atitude, todos os vínculos existentes entre eles, o que acontece, todavia, é que estarão assumindo graves responsabilidades pelas quais terão de responder mais tarde.
Apenas adiam o problema, que retornará um dia com agravantes.
Também sobre esse aspecto, a Doutrina fortalece os laços de família, facultando a visão e o entendimento do pretérito e dos liames que unem os seres de um mesmo grupo consanguíneo, o que resulta em maior conscientização do papel da família e de sua importância no contexto social.

                                    





CULTO DO EVANGELHO NO LAR
"Dedica uma das sete noites da semana ao Culto Evangélico no Lar, a fim de que Jesus possa pernitar em tua casa. (...) Quando o Lar se converte em Santuário, o crime se recolhe ao museu. (...) Jesus no lar é vida para o lar."
(Messe de Amor, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, cap. 59)

A excelência da prática do Culto do Evangelho no Lar, é sentida desde os primeiros momentos em que é inaugurada.
A reflexão da família em torno dos ensinos do Mestre, as ponderações e comentários, sob o ponto de vista de cada um são elementos altamente terapêuticos favorecendo a psicosfera do lar.
A oração em conjunto amplia os horizontes mentais e eleva as almas na direção do bem. 
O clima criado nos instantes do Culto do Evangelho favorece o entendimento e a fraternidade, pois cada um se coloca mais perto do outro e em posição mental receptiva ao amparo dos Benfeitores invisíveis.
Nestes instantes de serena beleza, em que o círculo doméstico se volta par Jesus, os Mensageiros do bem se acercam do lar e os familiares já desencarnados, e que se preocupam em velar pelos que ficaram na crosta terrestre, se aproximam e esparzem sobre todos os eflúvios de paz, de harmonia, e as energias que fluem do Mais Alto retemperam as forças dando o bom ânimo imprescindível ao prosseguimento das lutas cotidianas.
O Culto do Evangelho contribui para ajudar-nos a vivenciar os ensinamentos com que o Espiritismo nos felicita a alma. Muitos atritos, muitas rixas familiares poderão ser evitadas com esta prática tão benéfica.
Os familiares do obsidiado (que aceitem a terapêutica espírita) devem ser orientados, tanto quanto ele mesmo - se tiver condições - para adoção desta medida.
Existem muitos Centros e Grupos espíritas que se dedicam à implantação do Culto do Evangelho no Lar. Este é um trabalho bastante proveitoso e que muito contribui para a pacificação das famílias.



                                           REUNIÃO DE DESOBSESSÃO

"A evocação dos Espíritos vulgares tem, além disso, a vantagem de nos pôr em contato com Espíritos sofredores, que podemos aliviar e cujo adiantamento podemos facilitar, por meio de bons conselhos.
Todos, pois, nos torna úteis, ao mesmo tempo que nos instruímos. Há egoísmo naquele que somente a sua própria satisfação procura nas manifestações dos Espíritos, e dá prova de orgulho aquele que deixa de estender a mão em socorro dos desgraçados.
( O Livro dos médiuns, Allan kardec, item 281.)




Reunião de desobsessão: oásis de refazimento espiritual. Pronto-socorro de Espíritos sofredores, Hospital de amor para os doentes de alma.
O aposento destinado à reunião de desobsessão é, dentro do Templo Espírita, o local onde são medicadas, mais diretamente, as almas.
É a este ambiente apropriado, revestido de vibrações adequadas e que requer cuidados especiais da Espiritualidade Maior, que são trazidos os enfermos do espaço, para receberem o tratamento do amor. Nenhuma outra medicação existe, mais adequada e nem mais bem indicada. Assim, deduz-se que a reunião de desobsessão só alcançará produtividade e êxito nos seus trabalhos quando toda a equipe encarnada aprender a cultivar este "medicamento" no seu próprio coração, para doá-lo aos que dele necessitam. nesta ocasião, mergulhados nas bênçãos do Alto, que são bem mais abundantes do que em verdade merecemos, as nossas almas se renovam, tanto quanto os Espíritos que ali aportam - já que necessitados todos nós ainda o somos - refazem-se e reabastecem-se para as lutas da vida e se fortalecem ante a tarefa de reforma interior, fundamental em nossa própria libertação moral.
Reações inusitadas que ocorrem com os participantes e com os que se manifestam proporcionam permanente aprendizado.

Os trabalhos desobesessivos são visivelmente úteis aos participantes do plano físico e são também muito valiosos para os desencarnados. André Luiz relata que um número muito grande de criaturas, ao abandonar a veste carnal, mostram-se inconformadas com a nova situação que enfrentam e são tomadas de mórbida saudade do ambiente terrestre, ansiando a todo custo pelo contato com as pessoas encarnadas, de cujo calor humano sentem falta. A sala onde se realizam os trabalhos mediúnicos representa para tais seres a possibilidade de entrarem em contato com os que ainda estão na Terra e de receber destes as vibrações magnéticas de que carecem. "(...) Com semelhante contato, experimentam o despertar de forças novas,"

Nunca será demais enfatizar-se a seriedade de que se deve revestir um labor dessa natureza. Motivo pelo qual ele não é um trabalho para principiantes, visto que exige dos participantes a exata noção da gravidade dos momentos que ali serão vividos e que estejam preparados, através de um longo período de adestramento, a fim de corresponderem às expectativas do Alto da melhor maneira possível. Por isto é que jamais devem ser abertos ao público.

A sala reservada para tais atividades foi comparada por André Luiz a uma sala cirúrgica, que requer isolamento, respeito, silêncio e assepsia, onde só entram os que se prepararam antecipadamente. Como também é isolada de olhares indiscretos e curiosos. Assim acontece no abençoado ministério da desobsessão.
Lembremo-nos sempre de que os que ali aportam, para receber atendimento, são seres humanos como nós, apenas desligados da máquina fisiológica, e que comparecem para falar de suas dores, problemas íntimos e pessoais, portanto, um trabalho da maior gravidade, onde um irmão vem expor as suas chagas morais, devendo todos os presentes estarem imbuídos de toda a serenidade e respeito e , fundamentalmente, predispostos a doar amor.
Reuniões de desobsessão: pronto-socorro espiritual; hospital de Espíritos! Um trabalho que só o Espiritismo pode oferecer à Humanidade!

Abençoadas Sejam!



TRABALHO EM GRUPO CURSO BÁSICO I
GRUPO SOCORRISTA ITAPORÃ
UNIÃO FRATERNAL– SP –
ALUNOS:
Patrícia M.T.S.
Marcela F.M.S./Gleicy M.P.E.





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