sábado, 22 de outubro de 2011

Existem Feiticeiros, Maus-Olhados, Bruxarias?




E o "mau-olhado", existirá?

Essa é uma das queixas frequentes das pessoas que por vezes caem nas malhas dos charlatães. 
Alguém olhou para elas de certa forma, e desde esse dia nunca mais se sentiram bem.

Muitas vezes trata-se de mera sugestão e medo. Mas nem sempre.

Vejamos de novo O Livro dos Espíritos:

552. Que pensar da crença no poder de enfeitiçar que certas pessoas teriam?

— Algumas pessoas têm um poder magnético muito grande, do qual podem fazer mau uso se o 
seu próprio Espírito for mau. 
Nesse caso poderão ser secundadas por maus Espíritos. 
Mas não acrediteis nesse pretenso poder mágico que só existe na imaginação das 
pessoas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. 

Os factos que citam são fatos naturais mal observados e sobretudo mal compreendidos.

Segundo os Espíritos, segundo o Magnetismo, e segundo a experiência pessoal de muita gente, 
haverá, de facto, pessoas menos boas, que nos deixam uma sensação de mal-estar. 

Mas atribuir-lhes responsabilidade dos nossos infortúnios é exagero.

Essa é uma insegurança habilmente explorada pelos negociantes da superstição. 
Atribuir os nossos insucessos ao "mal de inveja", ao "olho gordo", garante-lhes um 
filão que explorarão até ser possível. 

É o modo de funcionar dos charlatães: dizem aos clientes o que estes querem ouvir, 
enchem-nos de medo, vendem-lhes tudo quanto podem, e, perante o óbvio falhanço 
das mezinhas, contam com a vergonha do cliente enganado para não os denunciar. 

E com o medo do cliente, que, por via de dúvidas, raramente se atreve a denunciar a burla. 
Porque lá no fundo continua a ter medo do "feiticeiro".

Os Espíritos que colaboraram na obra O Livro dos Espíritos, são directos quando 
se lhes coloca a pergunta:

551. Um homem mau, com o auxílio de um mau Espírito que lhe for devotado, 
pode fazer o mal ao seu próximo?

— Não, Deus não o permitiria.
Raciocinemos, portanto. Se cremos em Deus, sabemos que tudo está em Suas mãos, 
e nada temos a temer. Muito menos maldições ou encantamentos. 
Não precisamos de qualquer talismã para nos protegermos, nem devemos nunca 
dar ouvidos a teorias do medo, do obscurantismo.


Um comentário:

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