sábado, 22 de outubro de 2011

COMEÇAR DE NOVO




Erros passados, tristezas contraídas, lágrimas choradas, 
desajustes crônicos!...Às vezes, acreditas que todas as 
bênçãos jazem extintas, que todas as portas se mostram 
cerradas à necessária renovação!...
Esqueces-te, porém, de que a própria sabedoria da vida 
determina que o dia se refaça cada amanhã.Começar de 
novo é o processo da Natureza, desde a semente singela 
ao gigante solar.

Se experimentaste o peso do desengano, nada te obriga 
a permanecer sob a corrente do desencanto. Reinicia a 
construção de teus ideais, em bases mais sólidas, e torna 
ao calor da experiência, a fim de acalentá-los em plenitude 
de forças novas.O fracasso visitou-nos em algum tenta-me 
de elevação, mas isso não é motivo para desgosto e autopiedade,
porquanto, freqüentemente, o malogro de nossos anseios 
significa ordem do Alto para mudança de rumo, e começar 
de novo é o caminha para o êxito desejado.

Temos sido desatentos, diante dos outros, cultivando indiferença 
ou ingratidão; no entanto, é perfeitamente possível refazer atitudes 
e começar de novo a plantação da simpatia, oferecendo bondade 
e compreensão àqueles que nos cercam.

Teremos perdido afeições que supúnhamos inalteráveis; todavia, 
não será justo, por isso, que venhamos a cair em desânimo.
O tempo nos permite começar de novo, na procura das nossas 
afinidades autênticas, aquelas afinidades suscetíveis de insuflar-nos coragem para suportar as provações do caminho e assegurar-nos o contentamento de viver.

Desfaçamo-nos de pensamentos amargos, das cargas de angústia, 
dos ressentimentos que nos alcancem e das mágoas requentadas 
no peito! Descerremos as janelas da alma para que o sol do entendimento nos higienize e reaqueça a casa íntima.
Tudo na vida pode ser começado de novo para que a lei do 
progresso e de aperfeiçoamento se cumpra em todas as direções.
Efetivamente, em muitas ocasiões, quando desprezamos as oportunidades e tarefas que nos são concedidas na Obra do Senhor, voltamos tarde a fim de revisá-las e reassumi-las, mas nunca tarde demais.

Emmanuel
(Do livro "Alma e Coração", psicografia de Francisco Cândido Xavier)



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