domingo, 4 de novembro de 2012

::: RESSENTIMENTO:::


O ressentimento é o produto direto da repressão da raiva. Não expressamos 
nossos sentimentos ao ofensor, não lhe demonstramos nosso desapontamento 
e desgosto e então passamos a guardá-la,a fim de desferi-la no momento oportuno.


O ressentimento é fruto de nosso atraso moral. Nós guardamos a dor da ofensa 
a fim de esperar o momento oportuno da vingança, do revide, a fim de sobrepor-
mos nosso ego ferido em relação ao ego do ofensor. Quando isto acontece, um sentimento de animosidade cresce dentro de nós a cada dia, até q a convivência 
com a outra pessoa se torne insuportável. Um olhar não suporta mais o outro e a relação cessa por completo.


► Muitas amizades terminam assim, por falta de diálogo, de sinceridade e humil-
dade em reconhecermos para o outro que ficamos chateados com sua atitude.

Casais acumulam memórias de brigas, guardando lembranças de atritos que já ocorreram há meses, sem trocarem sequer uma palavra sobre o assunto, criando 
um clima silencioso o qual vai tornando o ressentido amargo e infeliz.


► Assim, há pessoas que possuem sobre o olhar uma “máscara espessa”, 
que encobre qualquer sorriso:


♣ Chegam a nos causar quase medo!

♣ É a amargura que vai retirando toda a alegria de viver da pessoa.


Nós devemos reagir imediatamente ao ressentimento, impedindo o seu desdobramento. Sem dúvida que existem pessoas que se comprazem na 
calúnia, em proferir ofensas e mentiras sobre toda e qualquer pessoa. 
Não devemos sintonizar com este tipo de faixa vibratória e aceitar-lhes os 
dardos infamantes.

Quando optamos por não guardar ressentimentos estamos fazendo um bem 
a nós mesmos, impedindo a desarmonia e inquietação decorrentes da sua 
instalação nos painéis das emotividade. O outro, porque em desequilíbrio, 
receberá os frutos de suas ações, decorrente da faixa em que se encontra.

A causa destes algozes da alma humana, tais como a raiva, a mágoa e o ressentimento, quase sempre é a mesma: a falta de auto-estima da criatura, 
ou seja, a falta de amor por si mesmo. Quando valorizamos em demasia o 
olhar de amigos, colegas e familiares, estamos nos apoiando em terreno 
movediço. Nos tornamos apegados e dependentes.

Por outro lado, quanto mais nos descobrimos, quanto mais passamos a 
desenvolver nossas potencialidades, reconhecendo nossos valores e 
nossa beleza única, mais seguros nos tornamos, de maneira que a raiva 
e a mágoa não encontram alicerces para sua instalação.

Aquele que se ama e valoriza não se magoa facilmente e tampouco fica 
irado com qualquer palavra descabida de um colega de trabalho ou amigo. 
Dessa forma, trabalhar pelo desenvolvimento de nossa auto-estima é o 
melhor antídoto para evitarmos o acúmulo do lixo mental dos ressentimentos 
e mágoas.

► Na origem de nossos males, por mais que insistamos em culpar os outros, 
sempre está a própria criatura, herdeira de si mesma.


Adriano Oliveira.
Instituto de Intercâmbio do Pensamento Espírita de Pernambuco. (IPEPE)

Fonte: Casa Espírita Paz e Luz Francisco de Assis







Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...