segunda-feira, 24 de setembro de 2012

FLUIDO VITAL


O fluido vital, também chamado de princípio vital, é uma forma modificada do 
fluido cósmico universal. Ele é o elemento básico da vida. Vida aqui considerada 
no sentido atribuído pela ciência, que se caracteriza pelos fenômenos do nascime-
nto, crescimento, reprodução e morte. Observe que nessa categoria, evidentemente, não se incluem os Espíritos, já que não satisfazem, pelo menos, às duas últimas condições - reprodução e morte. Em Gabriel Delanne (A Evolução Anímica) vamos encontrar literalmente: “a alma não é vivente”, porque seja mais e melhor: - tem “existência integral”.

Em “A Gênese”, Kardec assegura que “pela morte, o princípio vital se extingue”. 
De fato é a existência, ou não, de fluido vital que distingue um corpo vivo de outro sem vida. A diferença entre uma árvore viva e um pedaço de madeira é justamente 
a presença do fluido vital na primeira e sua ausência na segunda.
Apesar de já contarmos, ao nascer, com certa quantidade de fluido vital, o nosso corpo precisa ser constantemente suprido deste fluido, em razão da sua constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo. É, contudo, característica dos seres vivos a capacidade de produzir fluido vital, continuamente, 
a partir do fluido cósmico universal, como também a capacidade de absorvê-lo diretamente, a partir dos próprios alimentos. 

Uma outra possibilidade de absorção do fluido vital é através da transfusão fluídica. Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que: “O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro”. É justamente essa propriedade, característica 
do fluido vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe.

No mesmo capítulo da obra de Kardec citada acima encontramos ainda a informação: “A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie.” Realmente, na infância, a capacidade de processar o fluido cósmico para a produção do fluido vital é muito acentuada. 

Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, 
mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida, fato este que leva a uma diminuição progressiva da vitalidade do indivíduo, levando ao envelhecimento geral do organismo. A morte ocorre quanto o organismo perde a capacidade de produzir 
e reter uma certa quantidade mínima de fluido vital - morte natural - ou quando uma lesão mais séria no corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quantidades superiores à sua capacidade de produção - morte acidental.
Os seres do mundo espiritual, por não possuírem fluido vital, é que necessitam do nosso concurso, como indispensável, para muitas das tarefas assistenciais a que 
se propõem. (Luiz Carlos Gurgel - Obra: O Passe Espírita).







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