sábado, 14 de abril de 2012

Relato do espírito de André Luiz sobre A Colônia espiritual 'Nosso Lar' (1983 - através de Chico Xavier)


                                      ( Imagem da 'Governadoria' de Nosso Lar )

A cidade tem a forma d uma estrela d seis pontas, localizando-se a 

Governadoria no centro do círculo em q está inscrita a estrela.
Da Governadoria partem as coordenadas q dividem a cidade em 6 partes 
distintas, afetas, cada uma, ao mesmo número d organizações especializadas, 
em q desdobra a administração pública, representadas, como já se disse, pelos 
Ministérios da Regeneração, do Auxílio, da Comunicação, do Esclarecimento, da 
Elevação e da União Divina.

Assim, a cidade está dividida em seis módulos, cada um deles partindo da 

Governadoria, junto à qual s eleva a torre d cada ministério, configurando-se como 
um centro administrativo.

À frente deles está a grande praça q os circunda e q, p/ q se avalie o seu tamanho, 

está apta p/ receber, comodamente, um milhão d pessoas. A médium (Heigorina 
Cunha) descreve-a como belíssima, como piso semelhante ao alabastro, c/ muitos 
bancos ao seu redor, sendo q, nos espaços em q s vê o encontro dos vários vértices 
das bases dos triângulos, por detrás dos bancos, existem fontes luminosas 
multicoloridas, e em torno delas, flores graciosas e delicadas.

Além da praça temos os núcleos residenciais em forma de triângulo e q, como já se 

disse, se destinam aos trabalhadores d cada Ministério, sendo q os mais graduados 
residem mais próximos às praças e, portanto, ao centro administrativo. Essas casas pertencem à comunidade e se um trabalhador se transfere p/ outro Ministério, 
deve mudar-se também para residir junto ao seu local de trabalho. Os quadros q se 
vêem desenhados dentro do triângulo, e junto à muralha, são quadras onde se 
erguem as residências. 

Nos espaços que medeiam entre um núcleo habitacional e outro, seja e, direção à 

muralha, seja em direção ao núcleo correspondente ao Ministério vizinho, existem 
grandes parques arborizados onde se erguem outras construções q foram 
detalhadas na planta, destinados ao lazer ou serviços aos habitantes. Vê-se, 
por exemplo, no parque do Ministério da Regeneração, a locação do seu Parque 
Hospitalar; no Ministério da União Divina. o Bosque das Águas e, no Ministério da 
Elevação, o Campo da Música, todos referidos no livro Nosso Lar.

Cada núcleo residencial é cortado, no centro, por ampla avenida arborizada que o 

liga à praça principal e à Governadoria, e que se inicia junto à muralha.

Entre os núcleos em forma de triângulo e a muralha, estão os núcleos residenciais 

destinados aos Espíritos que, por seus méritos, podem adquirir suas casa mediante pagamento em bonus-hora, q é a unidade monetária padrão, correspondente a uma 
hora d trabalho prestado à comunidade. Estas casas, pertencendo aos q as 
adquiriram podem ser objeto de herança. Na planta aparecem umas poucas 
quadras, mas na verdade são muitas quadras,a perderem-se de vista e q se 
alongam até a muralha. 

Circundando toda a cidade, está a grande muralha protetora, onde se acham 

assestadas as baterias d proteção magnética, p/ defesa contra as arremetidas 
dos Espíritos inferiores, o que não deve estranhar porque, como sabemos, a 
cidade está situada numa esfera espiritual de transição, abrigando espíritos q 
ainda devem reencarnar.Por fora da muralha estão os campos de cultivo de 
vegetais destinados à alimentação pública.

A planta da cidade, no entanto, carece de medidas q nos propiciem uma exata 

compreensão de seu tamanho.Mas podemos imaginar sua magnitude pelas 
referências q André Luiz nos faz.É uma cidade amplamente disposta, para um 
milhão de habitantes.

O "aeróbus", correndo numa velocidade q não permite fixar os detalhes da 

paisagem e com paradas de três em três quilômetros, demora quarenta minutos 
para ir da Praça da Governadoria até o Bosque das Águas.

1 - O irmão Lucius fez quanto pôde, a fim de trazer, aos amigos domiciliados no 

Plano Físico, alguns aspectos de Nosso Lar, a colônia de trabalho e reeducação 
a q nos vinculamos na Espiritualidade, especialmente o plano piloto q lhe diz 
respeito.Para isso, encontrou a dedicação da médium Heigorina Cunha,na 
cidade d Sacramento, em Minas Gerais, no Brasil.

2 - Terá conseguido transmitir, minuciosamente, toda a imagem do vasto contexto 

residencial a que nos referimos?
Decerto q ñ, mas estamos à frente d uma realização válida pelas formas e idéias 

básicas q o mencionado amigo alinhou, cuidadosamente, através do intercâmbio 
espiritual.

3 - Justo lembrar aqui os mapas q Cristóvão Colombo desenhou, por influência 

Mentores e Amigos Espirituais, antes d desvelar a figura da América.

Semelhantes esboços não continham a realidade total,no entanto,demonstram, 

até hoje, q o valoroso navegador apresentava a configuração do Novo Conti-
nente, em linhas essenciais. 

4 - Convém esclarecer q Nosso Lar é uma colônia-cidade, habitada por homens 

mulheres, jovens e adultos, q já se desvencilharam do corpo físico.
Outras colônias-cidades espirituais, porém, existem, às centenas, em torno da 
Terra, obedecendo às leis q lhe regem os movimentos d rotação e translação.

5 - Em toda parte, depois do berço,o homem,no centro da Natureza,é defrontado 

pelos princípios d seqüência.Depois da morte também.

6 - Atendendo aos ditames da reencarnação e da desencarnação, nascem na 

experiência física e liberam-se dela milhares d criaturas humanas, no estado 
mental em q se comprazem.

7 - Quantos abordam o mundo material através do renascimento, evidenciam-se 

na condição em q se achavam, no Plano Espiritual, procedentes do mundo, lá se 
revelam tal qual se encontram, seja em matéria de evolução ou seja ante a 
contabilidade da lei de causa e efeito.

8 - Ninguém é constrangido a pensar dessa ou daquela forma, por força dos 

princípios universais que nos governam.
Cada consciência, encarnada ou desencarnada, é livre, em pensamento, para 

escolher o caminho q lhe aprouver,ainda q esteja,transitoriamente,nos resultados 
infelizes d opções q haja feito,no passado,resultados nos quais a criatura pode 
amenizar ou agravar a própria situação, na pauta da conduta q adote.

9 - Compreensível que os seres humanos transfiram para a Vida Espiritual, qd 

lhes ocorra desencarnação, os ideais nobilitantes e as paixões deprimentes, os 
desgostos e as alegrias, a convicção e a descrença, os valores do entendimento 
e os desmandos da inteligência, o conhecimento deficitário e a ânsia de elevação 
de q se vejam possuídos.

10 - Renascendo na Terra, a personalidade espiritual permanece internada na 

veículo físico, cercada de testes q lhe aferem o valor alcançado, com alicerces na 
assimilação do q já tenha realizado de melhor, em si mesma; e, desencarnado, 
essa mesma personalidade patenteia, claramente, o q é, como está e em q 
degrau evolutivo se acomoda, irradiando d si própria o clima espiritual em q se
lhe apraz viver e conviver.

11 - No berço terrestre, a pessoa se reassume na família ou no grupo social em 

q deva reaprender lições e conclusões do pretérito, com o resgate de débitos 
q haja contraído, ou em q possa prosseguir nas tarefas d amor e cooperação 
às quais livremente se empenha.

12 - Na desencarnação, essa mesma pessoa retoma a companhia do grupo 

espiritual com q se afina, de modo a continuar mentalmente estanque, como 
deseja,ou d maneira a colher os resultados felizes no esforço de auto-sublimação 
q haja desenvolvido no Plano Físico, seja pelo aperfeiçoamento realizado em si 
mesma ou seja pelas tarefas enobrecedoras q tenha iniciado, entre os homens, 
entrando naturalmente no grupo de elevação a q se promoveu.

13 - Todo espírito é livre, no pensamento, para melhorar-se, melhorando o 

campo d vivência em q esteja, ou p/ complicar-se, complicando o campo de
 experiências a q se vincule.

14 - Nas colônias-cidades ou colônias-parques q gravitam em torno do Plano 

Físico, p/ domicílio transitório das inteligências desencarnadas, é natural que a 
luta do bem p/ extinguir o mal ou o desequilíbrio da mente, continue com as 
características q lhe conhecemos na Crosta da Terra.

15 - A morte ñ opera milagres. O ser humano, além ela, prossegue no trabalho 

do auto-burilamento ou estacionário, enquanto ñ aceite a obrigação d renovar-
se e evoluir.

16 - As religiões,a filosofia e a ciência continuam,por necessidade das criaturas desencarnadas, crendo, estudando e experimentando na sustentação do pro-

gresso e do aprimoramento humano,oferecendo vastos domínios de serviço 
nobilitado aos seus intérpretes, cultivadores e expoentes.

17 - Considerando a densidade das multidões de espíritos desencarnados, 

desvalidos de orientações, vítimas de paixões acalentadas por eles próprios, 
analfabetos da alma, desvairados pelos sentimentos possessivos, portadores d enfermidades e conflitos q eles mesmos atraem e alimentam, espíritos imaturos 
e desinformados, d todas as procedências, é necessário q o lar de afinidades, o 
templo da fé, a escola e a predicação, a prece e o reconforto, o diálogo e a 
instrução, o hospital e a assistência, o socorro e os tratamentos de segregação, 
funcionem, nas comunidades do Mais Além, c/ extremada compreensão d quantos 
lhes esposam tarefas salvadoras. 

18 - Para o esclarecimento gradativo dos espíritos desencarnados, q se revelam necessitados d apoio e e instrução (e contam-se por milhões), a palavra articulada, 

falada ou escrita,irradiada ou televisada,ainda é o processo + rápido d comunicação, 
embora a telepatia e a sublimação contêm, além da morte, c/ círculos d iniciados, 
cada vez mais amplos, em elevados níveis de entendimento.

19 - Justo que a didática, no Mais Além, utilize a lição, o exame, a exposição prática, 

os cursos vários de introdução ao conhecimento superior, a disciplina, o apólogo, a 
fábula, os exemplos da história e todos os recursos de auxílio aos companheiros necessitados de conhecimento e motivação para o bem deles próprios.

20 - Nas comunidades de criaturas desencarnadas, a afinidade é o clima ideal 

para a união dos seres, o interesse pela ascensão do espírito aos planos superiores 
é a marca d todos aqueles q já despertaram p/ o respeito a Deus e para o amor ao 
próximo, o trabalho do bem é incessante, a religião não tem dogmatismo, a filosofia 
acata os melhores pensamentos onde se manifestem, a ciência é humanitária e o 
esforço pelo próprio aperfeiçoamento íntimo é impulso infatigável em todas as 
criaturas de boa vontade.

21 - Além da morte, a vida continua e, com mais clareza, aí se vê a realidade da 

teologia simples q rege a evolução, em tudo o q a evolução possua em comum 
com a Natureza: "A cada um segundo as suas próprias obras".

ANDRÉ LUIZ - Uberaba, 17 de junho de 1983. 

(Anotações recebidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, em Uberaba, 
Minas Gerais)






Um comentário:

  1. Pessoal, segundo o próprio Chico, psicografando após seu desencarne, há mais ou menos 2 anos, Nosso Lar (para quem viu o filme é lindo, não?!) é ainda muito mais complexo, repleto de tecnologias ainda não reveladas e muitíssimo mais arborizado e florido. O perfume varia conforme a área em que se está na Colônia, mas próximo à Governadoria, qdo da aproximação da Veneranda, o perfume padrão são rosas... Já o do seu imediato, é de jasmim, que predomina quando ela não está. E assim por diante... Porém, a representação dada pela luminosidade, transparência, janelas de cristais, armações (que são de um material ainda não descoberto na Crosta), fundações, foi muito próximo ao real. Ele deixou claro: segundo o olhar dele, Nosso Lar é ainda muito mais lindo, embora adorou sua representação no filme, que o assistiu pessoalmente, em grupo, no próprio Nosso Lar, quando o filme lá foi passado, após aprovação dos Governadores...

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