terça-feira, 2 de agosto de 2011

A MELANCOLIA




 

Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes
 dos vossos corações e vos faz achar a vida tão amarga?
 É o vosso Espírito que aspira à felicidade e à liberdade e 
que, preso ao corpo que lhe serve de prisão, se extenua
 em vãos esforços para dele sair. 

Mas, vendo que são inúteis, cai no desencorajamento, e
 o corpo, suportando sua influência, a languidez, o 
abatimento e uma espécie de apatia se apoderam de
 vós, e vos achais infelizes.
Crede-me, resisti com energia a essas impressões 
que enfraquecem vossa vontade.
 Essas aspirações para uma vida melhor são inatas
 no espírito de todos os homens, mas não as procureis 
neste mundo; e, atualmente, quando Deus vos envia 
seus Espíritos para vos instruírem sobre a felicidade 
que vos reserva, esperai pacientemente o anjo da
 libertação que deve vos ajudar a romper os laços
 que mantêm vosso Espírito cativo. 

Lembrai-vos de que tendes a cumprir, durante vossa
 prova na Terra, uma missão de que não suspeitais,
 seja em vos devotando à vossa família, seja
 cumprindo os diversos deveres que Deus vos confiou. 

E se no curso dessa prova, e desempenhando vossa tarefa, 
vedes os cuidados, as inquietações, os desgostos 
precipitarem-se sobre vós, sede fortes e corajosos 
para os suportar.

 Afrontai-os francamente; eles são de curta duração
 e devem vos conduzir para perto dos amigos que 
chorais, que se regozijarão com a vossa chegada entre 
eles e vos estenderão os braços para vos conduzir a um
 lugar onde os desgostos da Terra não têm acesso. 

(François de Genève, Bordéus).
“O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Cap. V – Item 25

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